Mostrar código-fonte de Movimento Democrático Brasileiro (1980)

{{Info/Partido político
|nome_partido     = Movimento Democrático Brasileiro
|slogan          = "Ponto de Equilíbrio."
|logo_partido     =File:Movimento Democrático Brasileiro (2017).svg
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|numero_tse       = 15<ref name=Registro>{{Citar web|url=http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos|título=Partidos políticos registrados no TSE|autor=TSE|acessodata=06/05/21}}</ref>
|presidente       = [[Baleia Rossi]]<ref name=EN>{{citar web|url=https://www.mdb.org.br/conheca/comissao-executiva-nacional/|título=Comissão Executiva Nacional MDB|autor=MDB|acessodata=28/01/2023}}</ref>
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|líder1_nome      = {{ubl|1.º [[Confúcio Moura]]<ref name=EN/>|2.º [[Carlos Chiodini]]<ref name=EN/>|3.º [[Daniel Vilela]]<ref name=EN/>}}
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|líder2_nome      = [[Newton Cardoso Júnior]]<ref name=EN/>
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|líder3_nome      = 
[[Marcelo Castro]]<ref name=
|fundado          = {{nowrap|{{Dtlink|15|1|1980|idade}}}}<ref name=BioFGV>{{citar web|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/partido-do-movimento-democratico-brasileiro-pmdb|título=História do PMDB (até 2008)|autor=[[Olavo Brasil de Lima Jr.|Olavo Brasil de Lima Júnior]]|publicado=Fundação Getúlio Vargas|acessodata=06/05/21}}</ref>
|registro         = {{Dtlink|30|6|1981|idade}}<ref name=Registro/>
|precedido        = [[Movimento Democrático Brasileiro (1966)|MDB]] (1966–1979)
|sede             = [[Brasília]], [[Distrito Federal (Brasil)|DF]]
|ideologia        = 
|espectro         = [[Partido pega-tudo|Pega-tudo]] à [[Centro (política)|centro]]<ref name="Oglobo">{{Citar web|url=http://blogs.oglobo.globo.com/na-base-dos-dados/post/maioria-dos-partidos-se-posiciona-como-de-centro-veja-quem-sobra-no-campo-da-direita-e-da-esquerda.html|título=Maioria dos partidos se posiciona como de Centro. Veja quem sobra no campo da Direita e da Esquerda|autor=O Globo|acessodata=24 de abril de 2018}}</ref><ref name="Veja01">{{citar web |url=https://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/pmdb-o-partido-da-malemolencia/|título=PMDB, o partido da malemolência|autor=Leandro Narloch|publicado=Veja|data=11/02/17|acessodata=06/05/21}}</ref><ref name="BBC-Br">{{citar web |url=https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41058120 |título=Direita ou esquerda? Análise de votações indica posição de partidos brasileiros no espectro ideológico|autor=André Shalders|publicado=BBC Brasil|data=11/09/17  |acessodata=06/05/21}}</ref><ref name="FolhaUol">{{citar web |url=https://arte.folha.uol.com.br/poder/eleicoes-2018/genealogia-dos-partidos/|título=Genealogia dos partidos|autor=Simon Ducroquet|publicado=Folha de S.Paulo|data=12/08/18|acessodata=06/05/21}}</ref>
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|lugares1_título  = [[Lista de governadores das unidades federativas do Brasil|Governador]]es (2023)<ref>{{citar web|URL=https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2022/eleicao-em-numeros/noticia/2022/10/31/uniao-se-iguala-a-pt-e-ambos-governarao-quatro-estados-veja-todos-os-governadores-eleitos.ghtml|título=Eleições 2022: Confira lista completa dos candidatos eleitos|autor=Mariana Pihoni|publicado=G1|data=31 de outubro de 2022|acessodata=1 de janeiro de 2023}}</ref>
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|lugares2_título  = [[Prefeitos]] (2024)<ref name=Prefeitos>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2024/mapas/mapa-de-apuracao/brasil.ghtml|título=Mapa de Apuração e Resultado do 10 Turno das Eleições de 2025|autor=g1|publicado=g1|data=27/10/24|acessodata=27/10/24}}</ref>
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|lugares3_título  = [[Senado Federal do Brasil|Senadores]] (2023)<ref name=SenadoAtual>{{Citar web|url=https://www25.senado.leg.br/web/senadores/em-exercicio/-/e/por-partido|título=Senadores em Exercício 57ª Legislatura (2023 - 2026)|autor=Senado Federal|acessodata=1 de janeiro de 2023}}</ref>
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|lugares4_título  = [[Câmara dos Deputados do Brasil|Deputados federais]] (2023)<ref name=CâmaraAtual>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2022/noticia/2022/10/03/veja-quem-sao-os-deputados-federais-eleitos-por-estado.ghtml|título=Veja quem são os deputados federais eleitos por estado|data=3 de outubro de 2022|autor=G1|acessodata=1 de janeiro de 2023}}</ref>
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{{ver desambig|o partido existente no período da ditadura militar|Movimento Democrático Brasileiro (1966)}}

O '''Movimento Democrático Brasileiro''' ('''MDB''') é um [[Lista de partidos políticos do Brasil|partido político brasileiro]] de [[centro político|centro]] fundado em 1980 e registrado definitivamente no ano seguinte. Foi criado para dar continuidade ao [[Movimento Democrático Brasileiro (1966)|partido de mesmo nome]] que existia como oposição legal durante a [[Ditadura militar brasileira|ditadura militar (1964-1985)]].<ref name="pmdbBBC">{{citar web|url=http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160330_pmdb_historia_ms_ss|título=De criação na ditadura até rompimento com governo: o PMDB em 10 capítulos|data=30/03/16|autor=BBC Brasil}}</ref><ref name="ElPaís01">{{citar web|url=https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/19/politica/1513695154_142381.html|título=PMDB volta a se chamar MDB: retorno ao passado para aplacar crise de imagem|data=20/12/17|acessodata=06/05/21|publicado=El País|autor=Talita Bedinelli e Afonso Benite}}</ref><ref name="MovimentoDemocraticoBR">{{citar web|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/movimento-democratico-brasileiro-mdb|título=História do antigo MDB|acessodata=06/05/21|publicado=Fundação Getúlio Vargas|autor=Olavo Brasil de Lima}}</ref> Na sua fundação em 1980, foi denominado '''Partido do Movimento Democrático Brasileiro''' ('''PMDB''') devido à legislação que determinava o uso da expressão "Partido" no início de todas as legendas da época.<ref name="TSE renomeação">{{Citar web|url=http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2018/Maio/aprovada-mudanca-do-nome-do-partido-do-movimento-democratico-brasileiro-pmdb|titulo=Aprovada mudança do nome do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)|data=|acessodata=2018-05-18|obra=TSE|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref name="ZH renomeação aprovada">{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=15/05/2018|titulo=TSE autoriza mudança de nome de PMDB para MDB|url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/05/tse-autoriza-mudanca-de-nome-de-pmdb-para-mdb-cjh8idqcc08m101qo0hjf97e3.html|jornal=GaúchaZH|acessodata=18.5.2018}}</ref> Em 2017, o partido excluiu o "P" e voltou a ser MDB, mesmo nome durante a ditadura. [https://www.mdb.org.br/o-mdb-e-de-esquerda-ou-de-direita/ Em sua página oficial,] o MDB define-se como partido de centro. Entretanto, é considerado por grande parte dos cientistas políticos como um [[Partido pega-tudo|partido "guarda-chuva"]], pois seus dirigentes permitem alianças à direita e à esquerda. Quando surgiu em 1980, chegou a ser definido como partido de "[https://repositorio.usp.br/item/000787604 centro esquerda" por Maria Kinzo, primeira acadêmica a publicar um trabalho robusto sobre a história da sigla em 1988]. A partir da [[Constituição brasileira de 1988#:~:text=Os trabalhos da Constituinte duraram,com intensa participação da sociedade.|Assembleia Nacional Constituinte de 1988]], o partido passou por transformações que geraram divisões e dissidências, como o [[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]]. Durante o governo [[Governo Sarney|Sarney]], o MDB foi decisivo na criação do [[Sistema Único de Saúde|SUS]] e do [[Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis|IBAMA]], mas fracassou na apresentação de planos econômicos, como o [[Plano Cruzado#:~:text=Plano Cruzado foi um conjunto,Funaro o ministro da Fazenda.|Plano Cruzado]], de caráter intervencionista na economia. Entre os anos 1990 e 2000, o MDB passou por divisões internas entre alas com diferentes posicionamentos, expressos por suas lideranças majoritariamente estaduais. Em 2016, as alas se uniram em torno do governo Michel Temer, então presidente nacional do MDB, que adotou políticas de cunho [[Liberalismo económico#:~:text=O liberalismo econômico ou liberalismo,Estado ou por organizações coletivas.|liberal na economia]], como as propostas do [[Emenda Constitucional do Teto dos Gastos Públicos|Teto de Gastos]] e da [[Reforma trabalhista no Brasil em 2017#:~:text=A reforma trabalhista de 2017,pela crise econômica de 2014.|Reforma Trabalhista]], ambas muito criticadas pela esquerda.

Em setembro de 2024, o partido possuía 2.083.645 filiados, sendo o maior do país.<ref name="Filiados" /> Atualmente também é o partido com mais [[prefeitos]] e [[vereadores]].<ref name="Prefeitos2020" /><ref name="Vereadores" /> Além de ter sido o partido dos ex-presidentes da república [[Tancredo Neves]], [[José Sarney]] e [[Michel Temer]], ao longo da história, o MDB deu apoio aos ex-presidentes [[Itamar Franco]] (que ficou sem partido durante a presidência de 1992-1994),<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/9/27/brasil/13.html|titulo=Folha de S.Paulo - Itamar Franco anuncia que está no PMDB - 27/9/1997|acessodata=2024-08-26|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> [[Fernando Henrique Cardoso|Fernando Henrique Cardoso (PSDB)]], [[Luiz Inácio Lula da Silva|Luiz Inácio Lula da Silva (PT)]] e [[Dilma Rousseff|Dilma Rousseff (PT)]].  Durante o mandato de [[Jair Bolsonaro]], o MDB apresentou alinhamento de 90% com a agenda do governo do presidente nas votações da Câmara (até [[junho]] de [[2021 no Brasil|2022]]).<ref name="Radar">{{citar web|URL=https://radar.congressoemfoco.com.br/governismo/camara|título=Radar do Congresso|autor = Congresso em Foco|data=04/06/21|acessodata=22/06/21}}</ref> Atualmente faz parte da administração federal com a ocupação de três ministérios importantes.<ref>{{Citar web|url=https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/01/04/mdb-ministerios-poder-governo-lula.htm|titulo=Com 3 pastas robustas, MDB vê participação no governo como volta ao poder|acessodata=2024-01-24|website=noticias.uol.com.br|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Pinotti|primeiro=Fernanda|url=https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pt-lidera-com-9-ministerios-seguido-por-mdb-psd-e-psb-com-3-cada-um/|titulo=PT lidera com 9 ministérios, seguido por MDB, PSD, PSB e União Brasil com 3 cada um|acessodata=2024-01-24|website=CNN Brasil}}</ref>

==História==
O MDB surgiu em 15 de janeiro de 1980<ref name=BioFGV/> e teve seu registro deferido em [[30 de junho]] de [[1981]] após a nova Lei dos Partidos Políticos ter resgatado o pluripartidarismo. Os militares visavam assim enfraquecer o MDB ao obrigarem a renomeação de todas as agremiações, exigindo de todos o designativo de "partido" no início do seu nome. Esses ditames incutiram no MDB a necessidade de uma continuação programática e nisso [[Jorge Singh]], presidente do diretório municipal do MDB em [[Guarulhos]], sugeriu o acréscimo da letra "P" à sigla "MDB" de modo a preservar o nome tradicional.<ref>[[José Hamilton Ribeiro]] - ''Os Três Segredos que fizeram o político mais votado do Brasil - Biografia de [[André Franco Montoro]] - pgs 93/96''</ref>
[[Ficheiro:Ulysses Guimarães- Magalhães Teixeira e Orestes Quércia (1979).jpg|esquerda|miniaturadaimagem|236x236px|[[Ulysses Guimarães]], [[Magalhães Teixeira]] e [[Orestes Quércia]].]]
Há controvérsia sobre se o PMDB seria o MDB com outro nome, ou se seria apenas um partido sucessor político desse. Formalmente a Lei dos partidos políticos de 1979 extinguiu MDB e ARENA,<ref name="Lei dos Partidos1979">{{citar web|url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6767.htm|titulo=LEI Nº 6.767, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1979|acessodata=16/11/2017|autor=www.planalto.gov.br}}</ref> e embora o ''site'' do [[Tribunal Superior Eleitoral|TSE]] aponte a fundação do PMDB como 1981 há fontes que apontam que o PMDB seria na verdade o MDB com novo nome.<ref>{{citar web|url=http://universopolitico.com.br/fundacao-ulysses-guimaraesse-realiza-evento/|titulo=Fundação Ulysses Guimarães/SE realiza evento|data=16/09/2015|acessodata=16/11/2017|autor=universopolitico.com.br}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.camarapoa.rs.gov.br/noticias/camara-homenageia-40-anos-de-fundacao-do-pmdb|titulo=Câmara homenageia 40 anos de fundação do PMDB|data=23/03/2006|acessodata=16/11/2017|autor=Câmara Municipal de Porto Alegre|arquivourl=https://web.archive.org/web/20171117001854/https://www.camarapoa.rs.gov.br/noticias/camara-homenageia-40-anos-de-fundacao-do-pmdb|arquivodata=2017-11-17|urlmorta=yes}}</ref>
Extinta a [[Aliança Renovadora Nacional|ARENA]], os governistas criam o [[Partido Democrático Social|PDS]]. Como amálgama do antigo quadro bipartidário [[Tancredo Neves]] funda o [[Partido Popular (Brasil)|PP]] e lideranças sindicais [[São Paulo (estado)|paulistas]] constituem o [[Partido dos Trabalhadores|PT]], liderados por [[Luiz Inácio Lula da Silva]]. Por fim, a disputa pelo legado de [[Getúlio Vargas]] resulta na recriação do [[Partido Trabalhista Brasileiro|PTB]] liderado por [[Ivete Vargas]] (sua sobrinha-neta) e pela fundação do [[Partido Democrático Trabalhista|PDT]] por [[Leonel Brizola]], petebista histórico. O antigo MDB perdia então o monopólio das oposições.

Temeroso quanto a um novo avanço da oposição o governo adia as eleições municipais de 1980 por meio de uma emenda constitucional do deputado [[Anísio de Sousa|Anísio de Souza]] e posteriormente implementa um pacote eleitoral que proíbe as coligações, institui a [[sublegenda]] e o voto vinculado nas [[Eleições gerais no Brasil em 1982|eleições gerais de 1982]], medidas que inviabilizaram o Partido Popular de Tancredo Neves e levaram suas lideranças a optarem pela incorporação ao PMDB com os dissidentes seguindo rumo ao PDS.

===Eleições de 1982===
Em 15 de novembro de 1982, o partido elegeu nove governadores: [[André Franco Montoro|Franco Montoro]] em [[São Paulo (estado)|São Paulo]] e [[Tancredo Neves]] em [[Minas Gerais]] e triunfou nos três estados do [[Região Norte do Brasil|Norte]] onde houve eleições ([[Gilberto Mestrinho]] no [[Amazonas]], [[Jader Barbalho]] no [[Pará]] e [[Nabor Teles da Rocha Júnior|Nabor Júnior]] no [[Acre]]), além de vencer com [[Gerson Camata]] no [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], [[José Richa]] no [[Paraná]], [[Iris Rezende]] em [[Goiás]] e [[Wilson Barbosa Martins|Wilson Martins]] em [[Mato Grosso do Sul]]. Apurados os votos ficou estabelecida a polarização entre o PDS e o PMDB embora o [[Partido Democrático Trabalhista|PDT]] tenha conquistado o governo do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] com [[Leonel Brizola]].
[[Ficheiro:Pedro Ivo e Ulysses Guimarães.webp|esquerda|miniaturadaimagem|[[Pedro Ivo Campos]] e [[Ulysses Guimarães]].]]
Mesmo entrevado pelos casuísmos do voto vinculado (sistema no qual o eleitor era obrigado a votar apenas em candidatos de um mesmo partido) e das sublegendas (no caso das disputas para o Senado Federal e para as prefeituras, os partidos podiam apresentar mais de um candidato), o PMDB elegeu nove senadores, duzentos deputados federais, quatrocentos e quatro deputados estaduais e mil trezentos e setenta e sete prefeitos.
[[Ficheiro:Senador Tancredo Neves e deputado Ulysses Guimarães nas Diretas Já (4977565324).jpg|miniaturadaimagem|262x262px|[[Tancredo Neves]] e [[Ulysses Guimarães]] durante a passeata das [[Diretas Já]].]]
Ao longo da [[década de 1980]] o PMDB colheu os frutos de sua pregação oposicionista durante os anos de governo militar em razão de seu desempenho nas eleições de 1982 enquanto que nas hostes do governo os debates acerca da sucessão presidencial expunham fissuras à medida que tanto nomes civis quanto militares eram aventados como alternativas à continuidade do regime. Ausente o consenso no [[Partido Democrático Social|PDS]], o presidente [[João Figueiredo]] abdicou de coordenar a escolha de seu sucessor e nisso o vácuo político foi ocupado pela oposição, tendo o PMDB à frente.

=== Diretas Já ===
Em [[31 de março]] de [[1983]] foi realizado no município pernambucano de [[Abreu e Lima]] o primeiro comício a favor do restabelecimento das eleições diretas para Presidente da República,<ref name="diretas">Folha Online: [http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u492840.shtml ''Comício pelas Diretas-Já na Praça da Sé completa 25 anos no domingo''], Consultado em 16 de março de 2010.</ref> evento basilar do movimento ''[[Diretas Já]]'', cujo elemento aglutinador foi a emenda [[Dante de Oliveira]], assim denominada em homenagem ao autor da preposição.

Logo vieram os comícios em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] e [[Olinda]] ao final do ano e durante os quatro primeiros meses de 1984 uma série de passeatas, manifestações e comícios eclodiram pelo país em apoio a causa liderados por [[Ulysses Guimarães]], denominado como o "Senhor Diretas", [[André Franco Montoro|Franco Montoro]] e [[Tancredo Neves]]. Todavia, uma manobra regimental do governo derrubou a emenda em votação realizada na Câmara dos Deputados em [[25 de abril]] de [[1984]].

=== Tancredo Neves e o Colégio Eleitoral ===
Ao frustrarem as eleições diretas, as forças governistas acabaram propiciando o surgimento de [[Tancredo Neves]] como alternativa à sucessão de [[João Figueiredo]]. A essa altura alguns presidenciáveis do PDS refluíram em suas pretensões e a derrota de [[Mário Andreazza]] frente a [[Paulo Maluf]] na convenção havida em agosto de 1984 sacramentou o apoio dos [[Partido da Frente Liberal|dissidentes do PDS]] a Tancredo Neves através da indicação do [[Senado Federal do Brasil|senador]] [[José Sarney]] como [[Lista de vice-presidentes do Brasil|vice-presidente]] na chapa que venceu Maluf por 480 votos a 180 no Colégio Eleitoral em [[15 de janeiro]] de [[1985]], havendo 26 abstenções.
[[Ficheiro:Sarney e Tancredo Neves.jpg|miniaturadaimagem|243x243px|O presidente-eleito, [[Tancredo Neves]], comemora o resultado da eleição junto a seu vice, [[José Sarney]].|esquerda]]
A [[Morte de Tancredo Neves|morte de Tancredo]] frustra os anseios da nação quanto ao cumprimento de suas promessas de campanha, mas a postura ínclita de [[Ulysses Guimarães]] e as multidões presentes às exéquias do líder morto produzem o ambiente necessário para uma transição pacífica. Nesse ínterim o vice-presidente José Sarney assume o governo e põe em marcha as metas da Nova República. Coube a José Sarney fazer o juramento no [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]]: "prometo manter, defender e cumprir a Constituição. Observar as leis, promover o bem geral e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil".<ref>{{citar web|url=http://jovempan.uol.com.br/noticias/brasil/politica/ha-30-anos-jose-sarney-assumia-presidencia-da-republica-apos-morte-de-tancredo-neves.html|publicado=Uol|obra=Jovem Pan|data=14 de março de 2015|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=Há 30 anos, José Sarney assumia a Presidência da República após morte de Tancredo Neves}}</ref>

=== Era pós-Ulysses ===
Instado na oposição após as eleições presidenciais de 1989 o PMDB foi surpreendido pelo anúncio do primeiro nome da equipe ''"[[Fernando Collor|collorida]]"'', o deputado federal peemedebista [[José Bernardo Cabral|Bernardo Cabral]]. Relator-geral da Constituinte, ele permaneceu no Ministério da Justiça por sete meses até ser substituído pelo senador [[Jarbas Passarinho]]. Nas eleições daquele ano o desgaste do governo [[José Sarney]] afetou o PMDB que viu cair o número de governadores de vinte e dois em 1986 para apenas sete ([[Amazonas]], [[Pará]], [[Tocantins]], [[Paraíba]], [[São Paulo (estado)|São Paulo]], [[Paraná]] e [[Goiás]]) após quatro anos embora as unidades federativas com direito a eleger seus governadores tenham subido de vinte e três em 1986 para vinte e sete em 1990 (graças ao direito adquirido pelo [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]], a criação do estado de Tocantins e a elevação dos territórios federais de [[Amapá]] e [[Roraima]] ao patamar de estados). No Congresso Nacional o recuo peemedebista também foi significativo, pois se ao renovar dois terços do [[Senado Federal do Brasil|Senado Federal]] em 1986 o partido obteve mais de 75% das vagas, na troca de um terço das cadeiras em 1990 esse percentual caiu para 25% embora Amapá e Roraima tivessem seis vagas a preencher. Na [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]] o aumento de vagas de 487 para 503 marcou o refluxo do PMDB de 260 para 108 cadeiras, embora conservando a maior bancada. Outras perdas foram a saída de [[Miguel Arraes]] rumo ao [[Partido Socialista Brasileiro]] e as de outros ex-governadores como [[Amazonino Mendes]] e [[Epitácio Cafeteira]] para o [[Partido Democrata Cristão (1985–1993)|Partido Democrata Cristão]].

Entretanto o mais significativo triunfo nas eleições aconteceu em São Paulo com a vitória de [[Luiz Antônio Fleury Filho]] sobre [[Paulo Maluf]] em segundo turno. Apoiado por [[Orestes Quércia]], Fleury repetiu os passos de seu pretor na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, pois tal como em 1986 o PMDB viu seu candidato iniciar o despique com números modestos nas pesquisas de opinião num cenário onde Maluf polarizava com [[Mário Covas]] (PSDB). Ao longo da campanha os índices de Fleury subiram à medida que o duelo entre [[Partido Democrático Social|malufistas]] e [[Partido da Social Democracia Brasileira|tucanos]] se intensificava e nisso ele conquistou a vaga no segundo turno e venceu a contenda. Fortalecido pela vitória, Quércia foi eleito presidente do PMDB em 1991 em lugar de [[Ulysses Guimarães]], na primeira troca de comando partidário após vinte anos. A gestão quercista foi marcada pela ação favorável do partido em relação ao ''[[impeachment]]'' e o subsequente afastamento de Fernando Collor da Presidência da República ao longo de 1992, mas o acontecimento mais impactante para o partido foi a morte de Ulysses vítima de acidente aéreo ocorrido no litoral [[Rio de Janeiro (estado)|fluminense]] em [[12 de outubro]] do referido ano. Em 1993 Orestes Quércia renunciou à presidência do partido alegando ser vítima de "traição" por parte de seus correligionários e foi substituído por [[Luiz Henrique da Silveira]]. Politicamente enfraquecido, obteve um modesto quarto lugar nas eleições presidenciais de 1994 com apenas 2.771.788 sufrágios e viu [[Fernando Henrique Cardoso]] ser eleito em primeiro turno.

O mau desempenho de Orestes Quércia acentuou as dissensões partidárias existentes desde a campanha e assim parte do PMDB aderiu ao governo Fernando Henrique apesar de o partido ser formalmente oposicionista, ou seja, diferente do que houve na "postura de coalizão" para com [[Itamar Franco]], na gestão de seu sucessor o PMDB se posicionou tanto na oposição quanto no governo, pois embora a cúpula agisse com rechaço, o novo presidente concedeu duas pastas para a cota peemedebista: o Ministério da Justiça foi entregue a [[Nelson Jobim]] e o Ministério dos Transportes ao também [[Rio Grande do Sul|gaúcho]] [[Odacir Klein]] sob os auspícios de José Sarney, entronizado na presidência do Senado para o biênio 1995/1997. Mesmo com a mudança de seus titulares, os dois ministérios permaneceram nas mãos do PMDB embora a disputa interna entre grupos ''pró'' e ''contra'' o governo recrudescesse como, por exemplo, no caso da convenção nacional de 1998 que acabou não referendando nenhum candidato a presidente. Em meio a tantas refregas seus filiados e simpatizantes se dividiram entre apoiar a reeleição de Fernando Henrique Cardoso ou apostar nos nomes de [[Luiz Inácio Lula da Silva]], como no Paraná, e [[Ciro Gomes]], como em Minas Gerais, pela oposição. Reeleito o chefe do Executivo, o partido conservou seu quinhão trocando [[Iris Rezende]] por [[Renan Calheiros]] no Ministério da Justiça ao passo que o Ministério dos Transportes ora ficou nas mãos de [[Eliseu Padilha]], ora nas de [[João Henrique de Almeida Sousa]]. De tão morgado ao governo ''tucano'' o PMDB firmou em 2002 a coligação "Grande Aliança" que apresentou [[Rita Camata]] como candidata a vice-presidente na chapa de [[José Serra]], desígnio frustrado pela vitória de Lula em segundo turno.

=== No Governo Lula ===
[[Ficheiro:PMDB 48 anos (13272683505).jpg|miniatura|Cartaz de comemoração de 48 anos do partido em [[2014]].]]
Com a posse de [[Luiz Inácio Lula da Silva]] em [[1 de janeiro|1.º de janeiro]] de [[2003]] houve gestões para agregar o partido à coalizão situacionista, entretanto as negociações só viriam a se concretizar em janeiro do ano seguinte quando foram oferecidos ao PMDB os ministérios das Comunicações, Minas e Energia e Previdência Social. Lideranças outrora alinhadas a [[Fernando Henrique Cardoso|Fernando Henrique]] se aproximaram do governo e assim [[José Sarney]] e [[Renan Calheiros]] (duas vezes) ocuparam a presidência do Senado entre 2003/2007 e [[João Henrique de Almeida Sousa|João Henrique]] a presidência dos Correios. No segundo mandato de Lula o partido perdeu a Previdência Social mas foi contemplado com [[Geddel Vieira Lima|Gedel Vieira Lima]] no Ministério da Integração Nacional e com a escolha de [[Nelson Jobim]] para o Ministério da Defesa. Ao todo o PMDB detém seis ministérios. No sentido inverso senadores como [[Pedro Simon]], [[Mão Santa]] e [[Jarbas Vasconcelos]] se mantêm na oposição.<ref>{{citar web|url=http://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/historia/Ex_presidentesCD_Republica|publicado=Câmara dos Deputados|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=Presidentes da Câmara dos Deputados - República}}</ref>

O PMDB é criticado pelo cientista político [[Marcus Faria Figueiredo|Marcus Figueiredo]] por ter hoje uma postura muito diversa dos tempos em que era liderado por Ulysses Guimarães.
{{quote2|Depois da criação do PSDB e a eleição presidencial que deu expressão nacional a outros partidos, o PMDB se tornou uma federação de lideranças regionais e perdeu expressão. Essa crise ajuda a mostrar como os rostos do PMDB são quase todos ilustres desconhecidos nacionalmente, muitos deles baseados mais em redutos eleitorais do que em plataformas sólidas.|autor=[[Marcus Faria Figueiredo|Marcus Figueiredo]], cientista político do Iuperj<ref name="uol-not">{{citar web|url=http://noticias.uol.com.br/politica/2009/08/23/ult5773u2189.jhtm|titulo=Crise no Senado ajuda PMDB dos grotões a enterrar herança de Ulysses|ultimo=Savarese|primeiro=Maurício|data=23 de agosto de 2009|obra=UOL Notícias|acessodata=23 de agosto de 2009}}</ref>}}Entre 2010 e 2011, após a morte de [[Orestes Quércia]], os aliados de [[Michel Temer]] tomaram o PMDB paulista com o objetivo de fazer crescer a filiação de membros até as [[Eleições municipais no Brasil em 2012|eleições de 2012]].<ref>{{Citar web|url=https://exame.com/mundo/grupo-de-temer-assume-comando-do-pmdb-paulista/|titulo=Grupo de Temer assume comando do PMDB paulista|data=2011-01-27|acessodata=2024-01-03|website=[[Exame (revista brasileira) | Exame]]|lingua=pt-br|arquivourl=https://web.archive.org/web/20240103011442/https://exame.com/mundo/grupo-de-temer-assume-comando-do-pmdb-paulista/|arquivodata=2024-01-03}}</ref> Temer era praticamente desconhecido no partido, e o fortalecimento de seu nome é atribuído às articulações feitas por [[Arlon Viana]].<ref name=":02">{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/politica/arlon-viana-lima-o-homem-de-temer-na-maquina-do-pmdb-paulista-21545957|titulo=Arlon Viana Lima é o homem de Temer na máquina do PMDB paulista|data=2017-07-03|acessodata=2024-01-02|website=[[O Globo]]|autor=Mariana Sanches|lingua=pt-BR|arquivourl=https://web.archive.org/web/20240102123655/https://oglobo.globo.com/politica/arlon-viana-lima-o-homem-de-temer-na-maquina-do-pmdb-paulista-21545957|arquivodata=2024-01-02}}</ref>

=== ''Impeachment'' de Dilma ===
[[Ficheiro:Congressos. Seminários. Palestras (15203669391).jpg|thumb|Convenção Nacional do PMDB em junho de [[2014]].]]
Após as eleições de 2014, o PMDB indicou e elegeu o então deputado [[Eduardo Cunha]] (RJ) como presidente da [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]], contando com 267 votos do chamado "Centrão".<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/02/eduardo-cunha-e-eleito-presidente-da-camara-dos-deputados.html|publicado=Globo.com|obra=G1|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=Eduardo Cunha é eleito presidente da Câmara em primeiro turno|autor=Filipe Matoso e Nathalia Passarinho}}</ref> Após a descoberta de contas na [[Suíça]] e diversas denúncias, parlamentares do [[Partido Socialismo e Liberdade|PSOL]] e da [[Rede Sustentabilidade|REDE]] entraram com um [[Processo de cassação de Eduardo Cunha|processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha]] no [[Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados do Brasil|Conselho de Ética]]. Em 2 de dezembro de 2015, Cunha decidiu aceitar o pedido de [[impeachment de Dilma Rousseff|''impeachment'' de Dilma]] formulado pelos juristas [[Hélio Bicudo]], [[Janaína Paschoal]] e [[Miguel Reale Júnior]].<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/12/eduardo-cunha-informa-que-autorizou-processo-de-impeachment-de-dilma.html|publicado=Globo.com|obra=G1|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=Eduardo Cunha autoriza abrir processo de impeachment de Dilma}}</ref>

A partir de 2016, o PMDB apoiou em peso o ''impeachment'',<ref>{{citar web|url=http://istoe.com.br/mais-de-80-do-pmdb-apoiou-prosseguimento-de-impeachment/|publicado=IstoÉ|data=18 de abril de 2016|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=Mais de 80% do PMDB apoiou prosseguimento de impeachment}}</ref> mesmo com tentativas por parte de [[Leonardo Picciani]] (RJ) de impedi-lo.<ref>{{citar web|url=http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/leonardo-picciani-diz-deputados-do-pmdb-que-pai-o-traiu-e-que-nao-da-mais.html|publicado=Globo.com|obra=O Globo|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=Leonardo Picciani diz a deputados do PMDB que pai o traiu e que 'não dá mais'|autor=Guilherme Amado}}</ref> Na Comissão Especial, votaram a favor 5 deputados e contra 3. Já na votação da Câmara, o partido forneceu 59 votos a favor e apenas 7 contra.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Estadão|titulo=Placar do Impeachment|jornal=Estadão|url=http://infograficos.estadao.com.br/politica/placar-do-impeachment/}}</ref> No Senado o debate se intensificou, com senadores como [[Roberto Requião]] (PR) e [[Kátia Abreu]] (TO) defendendo rigorosamente que a presidente não cometeu crime de responsabilidade. Em 31 de agosto de 2016, na votação definitiva, 17 senadores votaram a favor do ''impeachment'' e somente os dois votaram contra.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Estadão|titulo=Votação final do Impeachment|jornal=Estadão|url=http://infograficos.estadao.com.br/public/politica/placar-do-impeachment-senadores/votacao-final/}}</ref> No mesmo dia, [[Michel Temer]] assumiu como presidente da República efetivo, após o afastamento de Dilma Rousseff.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/09/temer-assume-como-presidente-efetivo-apos-decisao-do-impeachment.html|publicado=g1.globo.com|obra=Jornal Nacional|autor=Heraldo Pereira|data=1 de setembro de 2016|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=Temer assume como presidente efetivo após decisão do impeachment}}</ref><ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/noticia/2016/08/renan-anuncia-sessao-de-posse-de-temer-no-senado-16h.html|publicado=Globo.com|obra=G1|título=Renan anuncia sessão de posse de Temer no Senado às 16h|acessodata=8 de janeiro de 2017}}</ref>

=== Governo Temer ===
{{Artigo principal|Governo Michel Temer}}
[[Ficheiro:Temer-posse-novos-ministro-planalto-Lula Marques-Agência-PT-84 - 26373597403.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|261x261px|Posse dos novos ministros do [[Governo Michel Temer|Governo Temer]] em 12 de maio de [[2016]].]]
Michel Temer assumiu a presidência interinamente em 12 de maio de 2016. Temer contou com diversos partidos, tanto apoiadores do [[Governo Dilma Rousseff|Governo Dilma]] quanto oposicionistas para compor o seu gabinete, dentre eles: PSDB, DEM, PP, PR, PSB, PSD, PPS, PTB, PRB e PV, compondo uma ampla base parlamentar — mesmo que fragmentada.<ref>{{Citar web|url=http://especiais.g1.globo.com/politica/2016/ministros-temer/|titulo=Os ministros de Temer|acessodata=26 de dezembro de 2016|publicado=Globo.com|obra=Especiais G1}}</ref> Seu principal objetivo é implementar reformas de caráter liberal, como a PEC 55, que limita gastos públicos, a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista e a Reforma do Ensino Médio.

Em 1º de julho, uma pesquisa do [[Ibope]], encomendada pela [[Confederação Nacional da Indústria]] (CNI) apontou que 39% dos brasileiros avaliam o governo do presidente interino como ruim ou péssimo, enquanto 13% avaliam o governo como ótimo ou bom e 36% acham que ele é regular. Entre os ouvidos, 13% não souberam ou não quiseram responder. O levantamento foi feito de 24 a 27 de junho e foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios. O grau de confiança da pesquisa é de 95%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O Ibope também perguntou se o entrevistado aprovava ou não a maneira de Temer governar: 53% disseram desaprovar e 31% afirmaram aprovar. Outros 16% disseram não saber ou não quiseram responder. Entre os ouvidos, 66% afirmaram não confiar no presidente interino. O percentual de pessoas que disseram confiar em Temer é de 27%. Outros 7% não souberam ou não quiseram responder.<ref name="Pesquisa de julho">{{Citar web |autor= Felipe Amorim |url= http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/07/01/governo-temer-pesquisa-ibope.htm  |título= Governo Temer é desaprovado por 39% e aprovado por 13%, diz Ibope |publicado=Uol |data=1º de julho de 2016 |acessodata=1º de julho de 2016}}</ref>

O governo passou por polêmicas, tendo perdido até novembro seis ministros, em um período de seis meses.<ref>{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/11/1835546-temer-perde-o-sexto-ministro-em-seis-meses-no-cargo.shtml|titulo=Temer perde o sexto ministro em seis meses no cargo|data=25 de novembro de 2016|acessodata=26 de dezembro de 2016|publicado=Uol|obra=Folha de S.Paulo}}</ref> Em 15 de dezembro de 2016, foi promulgada a [[PEC do Teto dos Gastos Públicos]].<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/pec-do-teto-de-gastos-e-promulgada-no-congresso.ghtml|publicado=Globo.com|obra=G1|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=PEC do teto de gastos é promulgada no Congresso}}</ref><ref>[https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc95.htm EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 95, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2016], Consultado em 8 de janeiro de 2017.</ref>

Nas eleições municipais de 2016 elegeu 1038 prefeituras, 17 a mais que em 2012, se mantendo como o partido com maior número de prefeituras.<ref>{{Citar periódico|titulo=PSDB conquista 14 prefeituras no 2º turno e PT, nenhuma {{!}} Blog Eleição 2016 em Números da Rede Globo|jornal=Eleição 2016 em Números|url=http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2016/blog/eleicao-2016-em-numeros/post/psdb-elege-14-prefeituras-no-2-turno-e-pt-nenhuma.html}}</ref> Elegeu 3 prefeitos de capitais: [[Iris Rezende|Irís Rezende]] em Goiânia, [[Gean Loureiro]] em Florianópolis e [[Emanuel Pinheiro]] em Cuiabá.<ref>{{Citar periódico|titulo=Confira os prefeitos eleitos nas capitais brasileiras|url=http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/politica/nacional/noticia/2016/10/30/confira-os-prefeitos-eleitos-nas-capitais-brasileiras-258772.php}}</ref>
O partido obteve fraco desempenho nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, mesmo tendo possuído grandes chances de vitória durante toda a campanha. Para a prefeitura de São Paulo, apostou na candidatura de [[Marta Suplicy]], com apoio do PSD, ficando em 4º lugar (10,14% dos votos) atrás de [[Celso Russomanno|Celso Russomano]] (PRB), [[Fernando Haddad]] (PT) e do vitorioso [[João Doria Júnior|João Dória]] (PSDB).<ref>{{Citar web|url=https://www.eleicoes2016.com.br/candidatos-sao-paulo/|titulo=Eleições em São Paulo / SP|acessodata=26 de dezembro de 2016|obra=Eleições 2016}}</ref> Para a prefeitura do Rio de Janeiro, apostou em [[Pedro Paulo (político)|Pedro Paulo]], com uma grande coligação (PDT / PP / PTB / PSL / SD / DEM / PROS / PHS / PMN / PEN / PSDC / PTC / PT do B / PRTB), ficando em 3º lugar (16.12%), atrás de [[Marcelo Freixo]] (PSOL) e [[Marcelo Crivella]] (PRB).<ref>{{Citar web|url=https://www.eleicoes2016.com.br/candidatos-rio-janeiro/|titulo=Eleições no Rio de Janeiro / RJ|acessodata=26 de dezembro de 2016|obra=Eleições 2016}}</ref>
=== A volta do nome MDB e a grande derrota em 2018 ===
Em agosto de 2017, por sugestão do presidente interino do [[Romero Jucá]], o partido resolveu a voltar a se chamar MDB, como na década de 70.<ref>{{Citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/pmdb-voltara-a-se-chamar-mdb-para-ganhar-as-ruas-diz-juca.ghtml|titulo=PMDB voltará a se chamar MDB para 'ganhar as ruas', diz Jucá|autor=Alessandra Modzeleski|data=16 de agosto de 2017|acessodata=21 de agosto de 2017|publicado=Globo.com|obra=G1 Politica}}</ref>  Jucá chegou a promover um concurso para também mudar sua logomarca, mas a ideia acabou [https://designersbrasileiros.com.br/pmdb-cancela-concurso/ abandonada] por pressões da ala mais tradicional e também pela militância. Desde os anos 1990, o MDB mantém a mesma logomarca, com exceção do "P". <ref>{{Citar web|ultimo=Dalmir|url=https://designersbrasileiros.com.br/pmdb-cancela-concurso/|titulo=Após receber 500 sugestões, PMDB cancela concurso de nova identidade visual|data=2017-12-22|acessodata=2024-10-15|website=Designers Brasileiros|lingua=pt-BR}}</ref>A mudança foi uma tentativa de amenizar o desgaste político devido à [[Crise econômica brasileira de 2014|crise econômica de 2014]] e à [[Operação Lava Jato]], em que dirigentes do MDB foram investigados. A volta do uso do nome "MDB" não resultou em alterações, ações e definições políticas.<ref>{{Citar periódico |url=https://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/30844/22706 |título=MDB ontem, MDB hoje: o retorno da sigla |data=2023-12-25 |acessodata=2024-08-25 |periódico=Tempos Históricos |número=2 |ultimo=Pecoraro |primeiro=Tamires Mascarenhas |paginas=280–301 |lingua=pt |doi=10.36449/rth.v27i2.30844 |issn=1983-1463}}</ref><ref name=":0" />. Em votação durante convenção nacional extraordinária em [[Brasília]], realizada na terça-feira do dia 19 de dezembro de 2017, os delegados do partido aprovaram a troca de nome da sigla de ''PMDB'' para ''MDB'' (a volta do nome ''Movimento Democrático Brasileiro'').<ref name=":0">{{Citar web|url=http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/12/pmdb-tira-o-p-para-minimizar-desgaste-politico-e-volta-ser-mdb.html|titulo=PMDB tira o 'P' para minimizar desgaste político e volta a ser MDB|data=2017-12-19|website=G1|lingua=pt-br}}</ref><ref>[https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/12/19/em-convencao-pmdb-aprova-mudanca-de-nome-para-mdb.htm Em convenção, PMDB aprova mudança de nome para MDB]</ref><ref>[http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,pmdb-aprova-mudanca-e-volta-a-se-chamar-mdb,70002125340 PMDB aprova mudança e volta a se chamar MDB]</ref> Por 325 votos a 88, a legenda ''MDB'' foi escolhida por ter sido a da oposição durante a [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|Ditadura Militar]] e de ter aglutinado os interesses dos movimentos sociais e sindicais que faziam resistência ao regime.<ref>[https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/19/politica/1513695154_142381.html PMDB volta a se chamar MDB: retorno ao passado para aplacar crise de imagem]</ref><ref>[https://veja.abril.com.br/politica/apos-37-anos-pmdb-volta-a-ser-apenas-mdb/?utm_source=vejaredes&utm_medium=facebook&utm_campaign=vejaessa Após 37 anos, PMDB volta a ser apenas MDB]</ref> A nova designação foi submetida à aprovação pelo [[Tribunal Superior Eleitoral]] (TSE), pois dela dependia, e<ref>{{Citar periódico|ultimo=Maia|primeiro=Gustavo|data=16/08/2017|titulo=PMDB aciona TSE para mudar sigla para MDB|url=https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/08/16/pmdb-vai-acionar-tse-para-mudar-sigla-para-mdb.htm|departamento=Política|jornal=UOL Notícias|local=Brasília|volume=|via=}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Amaral|primeiro=Luciana|ultimo2=Maia|primeiro2=Gustavo|data=19/12/2017|titulo=Em convenção, PMDB aprova mudança de nome para MDB|url=https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/12/19/em-convencao-pmdb-aprova-mudanca-de-nome-para-mdb.htm|departamento=Política|jornal=UOL Notícias|local=Brasília}}</ref> e esta foi obtida em 15 de maio de 2018, quando também se rejeitaram as contestações dos diretórios municipais de Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis quanto à renomeação.<ref name="TSE renomeação"/><ref name="ZH renomeação aprovada"/> A volta do nome "MDB" não foi capaz de impedir a pior derrota do partido desde a redemocratização. Em 2018, a bancada do MDB na Câmara diminuiu para [[Eleições gerais no Brasil em 2018|34 deputados.]] Em 2014, como PMDB, o partido havia conquistado [[Eleições gerais no Brasil em 2014|66 cadeiras]] na Câmara. Candidato a presidente pelo PMDB, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles obteve apenas [[Resultados da eleição presidencial no Brasil em 2018|1,8% dos votos válidos]]. Houve também derrotas significativas para o Senado. Então presidente do Senado, Eunício Oliveira, tesoureiro nacional do MDB. não foi reeleito. O mesmo ocorreu com Romero Jucá, então primeiro vice-presidente do MDB que, nos últimos anos, havia exercido a presidência nacional da sigla 

=== Renovação do comando do partido e as eleições de 2020 ===
Após a derrota em 2018, os dirigentes do MDB passaram a discutir a troca no comando do partido e um novo posicionamento diante do governo Jair Bolsonaro. No início de 2019, o recém-eleito governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, tentou articular sua candidatura à presidência nacional do MDB junto com o ex-presidente Michel Temer. A articulação foi frustrada pela bancada da Câmara, que resolveu apoiar o nome do deputado federal paulista Baleia Rossi, do MDB de São Paulo, mesma seção de Temer. Em 2016, ainda no seu primeiro mandato em Brasília, Baleia Rossi, chegou ao comando da Liderança do MDB na Câmara. Em abril de 2019, ele começou a ganhar projeção nacional quando apresentou a [[Reforma tributária do Brasil|PEC 45/2019 da Reforma Tributária]]. Após conseguir o apoio dos deputados emedebistas, Baleia buscou um acordo com a bancada do Senado, que indicou o nome do [[Marcelo Castro#:~:text=Marcelo Costa e Castro (São,Saúde no governo Dilma Rousseff.|senador Marcelo Castro]] como tesoureiro nacional. Castro havia sido ministro do governo Dilma Rousseff, e como deputado federal votara contra o impeachment em 2016. Todos os principais cargos da Executiva Nacional foram alterados, numa tentativa de renovar a sigla. Foram escolhidos lideranças jovens, como ex-presidente da Juventude do MDB [[Gabriel Souza|Gabriel Souza,]] que ganhou a posição de 1o secretário da Executiva Nacional. Três anos depois, Gabriel seria eleito vice-governador do Rio Grande do Sul. Em 06 de outubro de 2019, em convenção nacional realizada em Brasília, [https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/10/06/deputado-baleia-rossi-e-eleito-presidente-nacional-do-mdb.ghtml Baleia Rossi foi eleito por unanimidade] como presidente nacional do MDB. Em discurso durante a convenção, ele afirmou que o partido deveria adotar uma linha de independência e que o partido n[https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/10/06/deputado-baleia-rossi-e-eleito-presidente-nacional-do-mdb.ghtml ão deveria aceitar cargos governo Jair Bolsonaro]. Em abril de 2020, em meio à crise de Bolsonaro com o Congresso, o MDB foi convidado a fazer indicações para o Ministério, mas [https://blogdacidadania.com.br/2020/04/mdb-recusa-oferta-de-cargos-de-bolsonaro/ Baleia Rossi rechaçou a proposta]. Contudo, no Congresso, as bancadas do partido apoiou projetos do governo, sobretudo na área econômica, como a Reforma da Previdência, projeto criticado por partidos de esquerda.

Nas [[Eleições municipais no Brasil em 2020|eleições municipais de 2020]], o partido elegeu cinco prefeitos nas capitais entre eles Arthur Henrique em [[Boa Vista (Roraima)|Boa Vista]], [[Maguito Vilela]] em [[Goiânia]], [[Sebastião Melo]] em [[Porto Alegre]], [[José Pessoa Leal|Dr. Pessoa]] em [[Teresina]] e o reeleito [[Emanuel Pinheiro]] em [[Cuiabá]]. O partido conseguiu se manter na liderança do ranking nacional, mas d[https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2020/eleicao-em-numeros/noticia/2020/11/29/mdb-encolhe-mas-lidera-ranking-de-prefeitos-eleitos-pp-e-psd-crescem-e-ocupam-2a-e-3a-posicoes.ghtml iminuiu o número de prefeitos para 774].

==Organização==
===Mandatos relevantes atuais===
{{col-begin}}{{col-2}}
{| class="wikitable" style="text-align:center"
!colspan="3" style="background:#DCDCDC" width="405"| Senadores atuais (10)<ref name=SenadoAtual/>
|-
! UF
! Senador(a)<br />e Legislaturas
! Imagem
|-
| AL
| '''[[Renan Calheiros]]'''<br>[[Lista de senadores do Brasil da 50.ª legislatura|50ª]] e [[Lista de senadores do Brasil da 51.ª legislatura|51ª]]<br>[[Lista de senadores do Brasil da 52.ª legislatura|52ª]] e [[Lista de senadores do Brasil da 53.ª legislatura|53ª]]<br>[[Lista de senadores do Brasil da 54.ª legislatura|54ª]] e [[Lista de senadores do Brasil da 55.ª legislatura|55ª]]<br>[[Lista de senadores do Brasil da 56.ª legislatura|56ª e 57ª]]
| [[Imagem:Senador Renan Calheiros MDB - AL.jpg|80px|Renan Calheiros]]
|-
| AL
| '''[[Fernando Farias]]'''+<br>[[Lista de senadores do Brasil da 57.ª legislatura|57ª e 58ª]]
| [[Imagem:Fernando Farias (AL).jpg|80px|Fernando Farias]]
|-
| AM
| '''[[Eduardo Braga]]'''<br>[[Lista de senadores do Brasil da 54.ª legislatura|54ª]] e [[Lista de senadores do Brasil da 55.ª legislatura|55ª]]<br>[[Lista de senadores do Brasil da 56.ª legislatura|56ª e 57ª]]
| [[Imagem:Foto oficial de Eduardo Braga.jpg|80px|Eduardo Braga]]
|-
| PA
| '''[[Jader Barbalho]]'''<br>[[Lista de senadores do Brasil da 50.ª legislatura|50ª]] e [[Lista de senadores do Brasil da 51.ª legislatura|51ª]]<br>[[Lista de senadores do Brasil da 54.ª legislatura|54ª]] e [[Lista de senadores do Brasil da 55.ª legislatura|55ª]]<br>[[Lista de senadores do Brasil da 56.ª legislatura|56ª e 57ª]]
| [[Imagem:Foto oficial de Jader Barbalho.jpg|80px|Jader Barbalho]]
|-
| PB
| '''[[Veneziano Vital do Rêgo]]*'''<br>[[Lista de senadores do Brasil da 56.ª legislatura|56ª e 57ª]]
| [[Imagem:Senador Veneziano Vital do Rêgo.jpg|80px|Veneziano Vital do Rêgo]]
|-
| PE
| '''[[Fernando Dueire]]'''+<br>[[Lista de senadores do Brasil da 56.ª legislatura|56ª e 57ª]]<br>[[Lista de senadores do Brasil da 57.ª legislatura|57ª e 58ª]]
| [[Imagem:Senadores da 56ª Legislatura (52689898768).jpg|80px|Fernando Dueire]]
|-
| PI
| '''[[Marcelo Castro]]'''<br>[[Lista de senadores do Brasil da 56.ª legislatura|56ª e 57ª]]
| [[Imagem:Senador Marcelo Castro.jpg|80px|Marcelo Castro]]
|-
| RO
| '''[[Confúcio Moura]]'''<br>[[Lista de senadores do Brasil da 56.ª legislatura|56ª e 57ª]]
| [[Imagem:Senador Confúcio Moura.jpg|80px|Confúcio Moura]]
|-
| SC
| '''[[Ivete da Silveira]]'''+<br>[[Lista de senadores do Brasil da 56.ª legislatura|56ª e 57ª]]
| [[Imagem:Senadores da 56ª Legislatura (52689186291).jpg|80px|Ivete da Silveira]]
|-
| SP
| '''[[Alexandre Luiz Giordano]]'''+<br>[[Lista de senadores do Brasil da 56.ª legislatura|56ª e 57ª]]<br>[[Lista de senadores do Brasil da 57.ª legislatura|57ª e 58ª]]
| [[Imagem:Foto Oficial de Giordano como Senador por São Paulo - Versão 2.jpg|80px|Alexandre Luiz Giordano]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2 colspan="3" width="405"| {{pequeno|'''Observações:''' Nomes marcados com o '''símbolo *''' foram eleitos em 2018 por outros partidos. [[Kátia Abreu]] (TO), eleita pelo MDB em 2014, foi expulsa do partido em novembro de 2017. Nomes marcados com o '''símbolo +''' são suplentes em exercício ou efetivados. Alexandre Giordano assumiu como senador após a morte de Major Olímpio em 2021, se filiando ao MDB em julho do mesmo ano. Fernando Farias assumiu após a nomeação de Renan Filho para o Ministério dos Transportes em 2023. A suplente [[Ivete da Silveira]] (SC) foi efetivada após a renúncia de [[Jorginho Mello]] (PL-SC), que foi eleito governador.}}
|}
{{col-2}}
{| class="wikitable" style="text-align:center;"
|-
!colspan="3" style="background:#DCDCDC" width="405"| Governadores atuais (3)<ref name=Eleitos2018/>
|-
! UF
! Governador
! Imagem
|-
| AL
| '''[[Paulo Dantas]]'''
| [[Imagem:Paulo Dantas.jpg|80px|Paulo Dantas]]
|-
| DF
| '''[[Ibaneis Rocha]]'''
| [[Imagem:Ibaneis posse no Buriti - Foto Divulgação GDF (39740238043).jpg|80px|Ibaneis Rocha]]
|-
| PA
| '''[[Helder Barbalho]]'''
| [[Imagem:DSC 8092 (52992242395) (cropped).jpg|80px|Helder Barbalho]]
|}
{| class="wikitable" style="text-align: center"
!colspan="4" style="background:#DCDCDC"| Deputados federais atuais (42)<ref name=CâmaraAtual/>
|-
! UF !! Deputado(a) !! UF !!  Deputado(a)
|-
|bgcolor=#F2F2F2| PR
| [[Sergio Souza]]³
|-
|bgcolor=#F2F2F2| AL
| [[Isnaldo Bulhões]]²
|bgcolor=#F2F2F2| RJ
| [[Gutemberg Reis]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| PE
|[[Iza Arruda]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2|AL
|[[Rafael Brito]]
|bgcolor=#F2F2F2| AP
| [[Acácio Favacho]]²
|-
|bgcolor=#F2F2F2| RJ
|[[Otoni de Paula]]²
|bgcolor=#F2F2F2| AP
|[[Doutor Pupio]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| BA
|[[Ricardo Maia]]
|bgcolor=#F2F2F2| CE
| [[Eunício Oliveira]] <sup>4</sup>
|-
|bgcolor=#F2F2F2| RO
| [[Lucio Mosquini]]²
| bgcolor=#F2F2F2| DF
|[[Rafael Prudente]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| GO
|[[Célio Silveira]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| GO
|[[Marussa Boldrin]]
|bgcolor=#F2F2F2| RR
|[[Duda Ramos]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| MA
|[[Roseana Sarney]]
|bgcolor=#F2F2F2| RR
|[[Helena da Asatur]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| MT
|[[Emanuel Pinheiro Neto]]
|bgcolor=#F2F2F2| RS
| [[Alceu Moreira]]³
|-
|bgcolor=#F2F2F2| MG
| [[Hercílio Coelho Diniz]]
|bgcolor=#F2F2F2| RS
| [[Márcio Biolchi]]²
|-
|bgcolor=#F2F2F2| MG
| [[Mauro Lopes]]⁷
|bgcolor=#F2F2F2| RS
| [[Osmar Terra]]⁶
|-
|bgcolor=#F2F2F2| MG
| [[Newton Cardoso Júnior|Newton Cardoso Jr.]]²
|bgcolor=#F2F2F2| SC
| [[Carlos Chiodini]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| MT
| [[Juarez Costa]]
|bgcolor=#F2F2F2| SC
| [[Valdir Cobalchini|Cobalchini]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| PA
|[[Andreia Siqueira]]
|bgcolor=#F2F2F2| SC
| [[Rafael Pezenti]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| PA
|[[Antônio Doido]]
|bgcolor=#F2F2F2| SP
|[[Alberto Mourão]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| PA
|[[Alessandra Haber|Doutora Alessandra Haber]]
|bgcolor=#F2F2F2| PA
| [[Elcione Barbalho]]⁶

|-
|bgcolor=#F2F2F2| PA
| [[José Priante]]⁶
|bgcolor=#F2F2F2| SP
| [[Baleia Rossi]]²<br>{{pequeno|(presidente do partido)}}
|-
|bgcolor=#F2F2F2| PA
|[[Henderson Pinto]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| PA
|[[Keniston Braga]]
|bgcolor=#F2F2F2| SP
| [[Delegado Palumbo]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| PA
|[[Olival Marques]]
|bgcolor=#F2F2F2| SP
|[[Simone Marquetto]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| PA
|[[Renilce Nicodemos]]
|-

|bgcolor=#F2F2F2 colspan="2"|
|-
|bgcolor=#F2F2F2 colspan="4" width="405"| {{pequeno|'''Observações:''' Em 2022, o MDB elegeu 42 deputados federais.<ref>https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63115390</ref> Nomes marcados com o '''símbolo +''' são suplentes em exercício ou efetivados. Os números (a partir de 2) indicam a quantidade de mandatos exercidos no cargo.}}
|}

===Número de filiados===
{|class="wikitable" style="text-align: center;font-size:80%"
!style="width:85px"|Data !! style="width:85px"|Filiados<ref name=Filiados/> !! colspan="2" style="width:235px"|Crescimento anual
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2006 || 2.039.334 || – || –
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2007 || 2.101.853 || {{Aumento}} 62.519 || +3,0%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2008 || 2.061.115 || {{Baixa}} 40.738 || -1,9%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2009 || 1.961.576 || {{Baixa}} 99.539 || -5,0%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2010 || 2.315.193 || {{Aumento}} 353.617 || +18%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2011 || 2.361.583 || {{Aumento}} 46.390 || +2,0%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2012 || 2.356.104 || {{Baixa}} 5.479 || -0,2%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2013 || 2.354.678 || {{Baixa}} 1.426 || -0,0%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2014 || 2.353.059 || {{Baixa}} 1.619 || -0,0%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2015 || 2.376.463 || {{Aumento}} 23.404 || +0,9%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2016 || 2.401.556 || {{Aumento}} 25.093 || +1,0%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2017 || 2.396.539 || {{Baixa}} 5.017 || -0,2%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2018 || 2.392.485 || {{Baixa}} 4.054 || -0,1%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2019 || 2.130.140 || {{Baixa}} 262.345 || -12%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2020 || 2.166.048 || {{Aumento}} 35.908 || +1,6%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2021 || 2.128.173 || {{Baixa}} 37.875 || -1,7%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2022 || 2.075.986 || {{Baixa}} 52.187 || -2,4%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|dez./2023 || 2.044.427 || {{Baixa}} 31.559 || -1,5%
|-
|bgcolor=#F2F2F2|set./2024 || 2.083.645 || {{Aumento}} 39.218 || +1,92%
|}
{{col-end}}

==Desempenho eleitoral==
{{col-begin}}{{col-2}}
{| class="wikitable sortable" style="text-align:center; margin:6px 6px 6px 0; float:left;" <!-- 6px é a metade do 'padding' da página-->
|+ [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]]<ref>[http://www2.camara.gov.br/deputados/liderancas-e-bancadas/bancada-na-eleicao Bancada na Eleição] ''Portal da Câmara dos Deputados''. Acessado em 9 de outubro de 2018.</ref>
! style="width:90px;"| Legislatura
! style="width:80px;"| Bancada
! style="width:50px;"| %
! style="width:40px;"| ±
|-

! {{Ord|1990}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 49.ª legislatura|49.ª]]&nbsp;<small>(1991–1995)</small>
| {{Ord|0038}}{{Info/Partido político/lugares|109|502|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 21,7
| style="text-align:left;"| {{Ord|1009}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|151}}
|-

! {{Ord|1994}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 50.ª legislatura|50.ª]]&nbsp;<small>(1995–1999)</small>
| {{Ord|0063}}{{Info/Partido político/lugares|107|513|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 20,8
| style="text-align:left;"| {{Ord|1009}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|2}}
|-

! {{Ord|1998}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 51.ª legislatura|51.ª]]&nbsp;<small>(1999–2003)</small>
| {{Ord|0099}}{{Info/Partido político/lugares|83|513|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 16,1
| style="text-align:left;"| {{Ord|1009}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|24}}
|-

! {{Ord|2002}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 52.ª legislatura|52.ª]]&nbsp;<small>(2003–2007)</small>
| {{Ord|0070}}{{Info/Partido político/lugares|74|513|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 14,4
| style="text-align:left;"| {{Ord|1033}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|9}}
|-

! {{Ord|2006}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 53.ª legislatura|53.ª]]&nbsp;<small>(2007–2011)</small>
| {{Ord|0066}}{{Info/Partido político/lugares|89|513|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 17,3
| style="text-align:left;"| {{Ord|0992}}{{Aumento}}&nbsp;{{fmtn|15}}
|-

! {{Ord|2010}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 54.ª legislatura|54.ª]]&nbsp;<small>(2011–2015)</small>
| {{Ord|0053}}{{Info/Partido político/lugares|79|513|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 15,3
| style="text-align:left;"| {{Ord|1005}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|10}}
|-

! {{Ord|2014}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 55.ª legislatura|55.ª]]&nbsp;<small>(2015–2019)</small>
| {{Ord|0054}}{{Info/Partido político/lugares|66|513|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 12,8
| style="text-align:left;"| {{Ord|0981}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|13}}
|-

! {{Ord|2018}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 56.ª legislatura|56.ª]]&nbsp;<small>(2019–2023)</small>
| {{Ord|0029}}{{Info/Partido político/lugares|34|513|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 6,6
| style="text-align:left;"| {{Ord|1005}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|32}}
|-

! {{Ord|2022}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 57.ª legislatura|57.ª]]&nbsp;<small>(2023–2027)</small>
| {{Ord|0029}}{{Info/Partido político/lugares|42|513|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 8,1
| style="text-align:left;"| {{Ord|1005}}{{Aumento}}&nbsp;{{fmtn|8}}
|}
{{col-2}}
{| class="wikitable sortable" style="text-align:center; margin:6px 0 6px 6px; float:left; clear:right;"
|+ [[Senado Federal do Brasil|Senado Federal]]<ref>[http://www25.senado.leg.br/web/senadores Senadores] ''Portal do Senado Federal''. Acessado em 19 de abril de 2016.</ref>
! style="width:90px;"| Legislatura
! style="width:80px;"| Bancada
! style="width:50px;"| %
! style="width:40px;"| ±
|-

! {{Ord|1990}}[[Lista de senadores do Brasil da 49.ª legislatura|49.ª]]&nbsp;<small>(1991–1995)</small>
| {{Ord|0000}}{{smallcaps|sem dados}}
|
| style="text-align:left;"| {{Ord|1009}}{{Estável}}&nbsp;
|-

! {{Ord|1994}}[[Lista de senadores do Brasil da 50.ª legislatura|50.ª]]&nbsp;<small>(1995–1999)</small>
| {{Ord|0014}}{{Info/Partido político/lugares|29|81|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 35,8
| style="text-align:left;"| {{Ord|1002}}{{Estável}}&nbsp;
|-

! {{Ord|1998}}[[Lista de senadores do Brasil da 51.ª legislatura|51.ª]]&nbsp;<small>(1999–2003)</small>
| {{Ord|0013}}{{Info/Partido político/lugares|26|81|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 32
| style="text-align:left;"| {{Ord|1002}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|3}}
|-

! {{Ord|2002}}[[Lista de senadores do Brasil da 52.ª legislatura|52.ª]]&nbsp;<small>(2003–2007)</small>
| {{Ord|0013}}{{Info/Partido político/lugares|19|81|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 23,4
| style="text-align:left;"| {{Ord|1007}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|7}}
|-

! {{Ord|2006}}[[Lista de senadores do Brasil da 53.ª legislatura|53.ª]]&nbsp;<small>(2007–2011)</small>
| {{Ord|0015}}{{Info/Partido político/lugares|16|81|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 19,7
| style="text-align:left;"| {{Ord|0997}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|3}}
|-

! {{Ord|2010}}[[Lista de senadores do Brasil da 54.ª legislatura|54.ª]]&nbsp;<small>(2011–2015)</small>
| {{Ord|0012}}{{Info/Partido político/lugares|19|81|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 23,4
| style="text-align:left;"| {{Ord|1003}}{{Aumento}}&nbsp;{{fmtn|3}}
|-

! {{Ord|2014}}[[Lista de senadores do Brasil da 55.ª legislatura|55.ª]]&nbsp;<small>(2015–2019)</small>
| {{Ord|0012}}{{Info/Partido político/lugares|19|81|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 23,4
| style="text-align:left;"| {{Ord|0999}}{{Estável}}&nbsp;
|-

! {{Ord|2018}}[[Lista de senadores do Brasil da 56.ª legislatura|56.ª]]&nbsp;<small>(2019–2023)</small>
| {{Ord|009}}{{Info/Partido político/lugares|13|81|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 16
| style="text-align:left;"| {{Ord|1003}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|6}}
|-

! {{Ord|2018}}[[Lista de senadores do Brasil da 57.ª legislatura|57.ª]]&nbsp;<small>(2023–2027)</small>
| {{Ord|009}}{{Info/Partido político/lugares|10|81|{{Partido do Movimento Democrático Brasileiro/meta/cor}}}}
| 12,3
| style="text-align:left;"| {{Ord|1003}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|3}}
|}
{{col-end}}

===Eleições presidenciais===
{|class="wikitable" style="text-align:center; margin:auto"
|-
!style="width:70px"|Ano
!style="width:80px"|Imagem
!style="width:160px"|Candidato(a) a Presidente
!style="width:160px"|Candidato a Vice-Presidente
!style="width:230px"|Coligação
!style="width:75px"|Votos
!style="width:80px"|Posição
|-
|[[Eleição presidencial no Brasil em 1989|1989]]
|[[Ficheiro:Ulysses_nas_Diretas_Já.jpg|87x87px|Ulysses Guimarães]]
|[[Ulysses Guimarães]]<br>('''PMDB''')
|[[Waldir Pires]]<br>('''PMDB''')
|{{n/a|Sem coligação}}
|3.204.932<br>(4,73%)
|7ª
|-
|[[Eleição presidencial no Brasil em 1994|1994]]
|[[Ficheiro:Orestes_Quércia_em_Avaré_310806_REFON.jpg|80x80px|Orestes Quércia]]
|[[Orestes Quércia]]<br>('''PMDB''')
|[[Iris de Araújo]]<br>('''PMDB''')
|''Desenvolvimento do Brasil''<br>('''PMDB''' e [[Partido Social Democrático (1987)|PSD]])
|2.772.121<br>(4,38%)
|4ª
|-
|[[Eleição presidencial no Brasil em 2002|2002]]
|[[Ficheiro:Foto_oficial_do_senador_José_Serra.jpg|centro|semmoldura|73x73px|]]
|[[José Serra]]<br>([[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]])
|[[Rita Camata]]<br>('''PMDB''')
|''Grande Aliança''<br>([[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]] e '''PMDB''')
|33.370.739<br>(38,72%)
|2ª
|-
|[[Eleição presidencial no Brasil em 2010|2010]]
|[[Ficheiro:Dilma_Rousseff_fevereiro_2011_3-B.jpg|75x75px]]
|[[Dilma Rousseff]]<br>([[Partido dos Trabalhadores|PT]])
|[[Michel Temer]]<br>('''PMDB''')
|''Para o Brasil Seguir Mudando''<br>([[Partido dos Trabalhadores|PT]], '''PMDB''', [[Partido Liberal (2006)|PR]], [[Partido Socialista Brasileiro (1985)|PSB]], [[Partido Democrático Trabalhista|PDT]], [[Partido Comunista do Brasil|PCdoB]], [[Partido Social Cristão|PSC]], [[Republicanos (partido político)|PRB]], [[Agir (Brasil)|PTC]] e [[Podemos (Brasil)|PTN]])
|55.752.529<br>(56,05%)
|1ª
|-
|[[Eleição presidencial no Brasil em 2014|2014]]
|[[Ficheiro:Dilma_Rousseff_2011.jpg|centro|semmoldura|69x69px]]
|[[Dilma Rousseff]]<br>([[Partido dos Trabalhadores|PT]])
|[[Michel Temer]]<br>('''PMDB''')
|''Com a Força do Povo''<br>([[Partido dos Trabalhadores|PT]], '''PMDB''', [[Partido Social Democrático (2011)|PSD]], [[Progressistas|PP]], [[Partido Liberal (2006)|PR]], [[Partido Republicano da Ordem Social|PROS]], [[Partido Democrático Trabalhista|PDT]], [[Partido Comunista do Brasil|PCdoB]] e [[Republicanos (partido político)|PRB]])
|54.495.459<br>(51,64%)
|1ª
|-
|rowspan="2"|[[Eleição presidencial no Brasil em 2018|2018]]
|[[Ficheiro:Henrique_Meirelles_recebe_o_ministro_das_Finanças_do_Reino_Unido_-_35459912404_(cropped).jpg|centro|semmoldura|69x69px]]
|[[Henrique Meirelles]]<br>('''MDB''')
|[[Germano Rigotto]]<br>('''MDB''')
|''Essa é a Solução''<br>('''MDB''' e [[Partido Humanista da Solidariedade|PHS]])
|1.288.941<br>(1,20%)
|7ª
|-
|colspan="6"|{{pequeno|Segundo turno: neutralidade e liberação de diretórios e filiados}}.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/2018/10/11/mdb-decidiu-ficar-neutro-na-disputa-do-segundo-turno-para-presidente.ghtml|título=MDB decide ficar neutro na disputa do segundo turno para presidente|autor=Laís Lis|publicado=G1|data=11/10/18|acessodata=22/06/21}}</ref>
|-
|rowspan="2"|[[Eleição presidencial no Brasil em 2022|2022]]
|[[Imagem:Foto oficial 2 de Simone Tebet (2.ª versão).jpg|77x77px]]
|[[Simone Tebet]]<br>('''MDB''')
|[[Mara Gabrilli]]<br>([[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]])
|''Brasil para Todos''<br>('''MDB''', [[Federação PSDB Cidadania]] e [[Podemos (Brasil)|PODE]]<ref>{{Citar web|url=https://veja.abril.com.br/politica/podemos-anuncia-apoio-a-candidatura-de-simone-tebet/|titulo=Podemos anuncia apoio à candidatura de Simone Tebet|acessodata=2022-08-07|website=VEJA|lingua=pt-BR}}</ref>)
|4.915.306
(4,16%)
|3ª
|-
|colspan="6"|{{pequeno|Segundo turno: neutralidade e liberação de diretórios e filiados}}.
|}

== Presidentes do Brasil ==
{| class="sortable wikitable"
|-
!N.'''º'''
! Nome
! Retrato
! Origem
! Período dos mandatos
|-
|1'''º'''
| [[José Sarney]]
| [[Imagem:Foto Oficial Sarney EBC.jpg|65px]]
| [[Maranhão]]
|  15 de março de 1985 - 15 de março de 1990
|-
|2'''º'''
| [[Itamar Franco]]
| [[Ficheiro:Itamar Franco Faixa Presidencial.jpg|65px]]
| [[Minas Gerais]]
| 29 de dezembro de 1992 - 1 de janeiro de 1995
|-
|3'''º'''
| [[Michel Temer]]
| [[Ficheiro:Michel Temer (foto oficial).jpg|65px]]
| [[São Paulo (estado)|São Paulo]]
| 31 de agosto de 2016 - 1 de janeiro de 2019
|}

==Cassações por corrupção==
Com base em dados divulgados pelo [[Tribunal Superior Eleitoral]], o [[Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral]] divulgou um [[Dossiê do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral|balanço]], em [[4 de outubro]] de [[2007]], com os partidos com maior número de parlamentares cassados por corrupção desde o ano 2000. O PMDB aparece em segundo lugar na lista, com 19,5% das cassações, atrás somente do [[Democratas (Brasil)|DEM]], que lidera com 20,4%.

Segundo o Dossiê do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgado em 2007, o PMDB ocupa a segunda posição do ''ranking'', com 66 parlamentares cassados por corrupção no período de 2000 à 2007.<ref name="O Globo 04-10-2007">{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/pais/mat/2007/10/04/298003467.asp|titulo= Desde 2000, 623 políticos foram cassados. DEM lidera ranking|publicado=Globo.com|obra=O Globo|acessodata=11 de julho de 2010}}</ref>

===Operação Lava Jato===
{{Artigo principal|Operação Lava Jato}}
O mais recente escândalo, conhecido como Petrolão, envolve recebimento de propina que teria ocorrido por parte de alguns integrantes do PMDB, oriunda de dinheiro desviado da [[Petrobras]] juntamente com empreiteiros em licitações das principiais refinarias. O esquema que seria chefiado pelo [[Partido dos Trabalhadores|PT]] é investigado pela força-tarefa da Operação Lava Jato.<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/brasil/operacao-maos-sujas-a-tentativa-de-salvar-acusados-na-lava-jato/|título=Operação maos sujas: a tentativa de salvar acusados na Lava-Jato|autor=Daniel Pereira e Thiago Bronzatto|publicado=Veja|data=23/09/16|acessodata=06/05/21}}</ref>

== Símbolos ==
<center>
'''Evolução do símbolo/logotipo do PMDB/MDB'''
<gallery widths="180" heights="180">
Ficheiro:LogoPMDB81.png|Símbolo usado de 1980 a 1990
Ficheiro:LogoPMDB90.png|Símbolo usado de 1990 a 1994
Ficheiro:LogoPMDB94.svg|Símbolo usado de 1994 a 2000
</gallery>
<gallery widths="180" heights="180">
Ficheiro:PMDB 2000 a 2017.svg|Símbolo usado entre 2000 e 2017
Ficheiro:Movimento Democrático Brasileiro (2017).png|Símbolo usado desde 2017
</gallery>
</center>

{{Referências}}

==Bibliografia==
* Almanaque ABRIL 1996. 22ª edição. São Paulo, Abril, 1996.
* Almanaque ABRIL 2005. 31ª edição. São Paulo, Abril, 2005. 01 CD-ROM.
* A Onda Fleury. Matéria publicada na revista ''Isto É Senhor''. São Paulo, Editora Três, edição 1094, de 5 de setembro de 1990.
* ''Isto É - Brasil 500 Anos: Atlas Histórico''. São Paulo, Editora Três, 1998.

==Ligações externas==
{{Correlatos
|commonscat   = Movimento Democrático Brasileiro
|wikinoticias = Movimento Democrático Brasileiro (1980)
|wikcionario  = PMDB
}}

* {{Oficial|www.mdb.org.br}}
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{{Partidos Políticos do Brasil}}
{{Portal3|Política|Brasil}}

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[[Categoria:Movimento Democrático Brasileiro (1980)| ]]
[[Categoria:1980 na política do Brasil]]
[[Categoria:Fundações no Brasil em 1980]]
[[Categoria:Centrismo político no Brasil]]
[[Categoria:Partidos políticos de centro]]