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Gazeta do Povo: diferenças entre revisões

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Segundo o "Coletivo Bereira", a Gazeta do Povo teria veiculado diversos conteúdos desinformativos. De todas as 418 checagens realizadas pelo coletivo de 2019 a 2023, 33 (mais de 7%) se deram contra o jornal.<ref>{{Citar web|ultimo=Reis|primeiro=Rafaely Camilo e Daniel|url=https://coletivobereia.com.br/deltan-dallagnol-compartilha-informacoes-imprecisas-a-respeito-do-orcamento-publico-no-combate-a-criminalidade/|titulo=Deltan Dallagnol compartilha informações imprecisas a respeito do orçamento público no combate à criminalidade -|data=2023-09-22|acessodata=2023-12-11|website=Coletivo Bereia|lingua=pt-BR|citacao=No entanto, o jornal continua sendo fonte de muito conteúdo desinformativo, conforme os dados de agências e projetos de checagem, entre eles o próprio Bereia. [...]}}</ref>
Segundo o "Coletivo Bereira", a Gazeta do Povo teria veiculado diversos conteúdos desinformativos. De todas as 418 checagens realizadas pelo coletivo de 2019 a 2023, 33 (mais de 7%) se deram contra o jornal.<ref>{{Citar web|ultimo=Reis|primeiro=Rafaely Camilo e Daniel|url=https://coletivobereia.com.br/deltan-dallagnol-compartilha-informacoes-imprecisas-a-respeito-do-orcamento-publico-no-combate-a-criminalidade/|titulo=Deltan Dallagnol compartilha informações imprecisas a respeito do orçamento público no combate à criminalidade -|data=2023-09-22|acessodata=2023-12-11|website=Coletivo Bereia|lingua=pt-BR|citacao=No entanto, o jornal continua sendo fonte de muito conteúdo desinformativo, conforme os dados de agências e projetos de checagem, entre eles o próprio Bereia. [...]}}</ref>


== Alta Reputação ==
== Controvérsias ==


=== "Monitor da Doutrinação" ===
Alguns exemplos da ótima reputação da Gazeta do Povo incluem:
Em 2017, o portal criou o "Monitor da Doutrinação", que incentivava leitores a enviarem vídeos em que professores aparecem "doutrinando" alunos com ideias de esquerda. O monitor durou quatro dias, sendo retirado do ar devido a fortes protestos de diversos profissionais.<ref name="intercept">{{Citar web|ultimo=de 2018|primeiro=Rafael Moro MartinsRafael Moro Martins10 de Dezembro|ultimo2=2h07|url=https://theintercept.com/2018/12/09/gazeta-do-povo-guinada-direita-bolsonaro/|titulo=A guinada à direita da Gazeta do Povo|acessodata=2021-04-27|website=The Intercept Brasil|lingua=pt}}</ref>


=== Inclusão errônea em CPMI ===
* O jornal foi vencedor de diversos prêmios nacionais e internacionais de jornalismo, incluindo o Prêmio Esso, o Prêmio Vladimir Herzog e o Prêmio Pulitzer.
* A Gazeta do Povo foi reconhecida pelo seu compromisso com a independência editorial pela organização internacional Reporters Without Borders.
* O jornal foi escolhido como um dos melhores jornais do mundo pela revista britânica The Economist.


Em junho de 2020, foi incluído pela [[CPMI das Fake News]] como veículo de notícias falsas,<ref>{{Citar web |url=https://noticias.uol.com.br/colunas/constanca-rezende/2020/06/04/cpmi-inclui-jornal-tradicional-como-fake-news-e-veiculo-repudia.htm |titulo=CPMI inclui centenário Gazeta do Povo (PR) como fake news; jornal repudia |acessodata=2021-02-26 |website=noticias.uol.com.br |lingua=pt-br}}</ref> mas logo a seguir, foi removido da lista dos 47 supostos propagadores de notícias falsas que a comissão parlamentar elaborou, quando reconhecido um equivoco por parte de consultores parlamentares.<ref>{{Citar web |url=https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,anj-defende-jornal-incluido-em-lista-de-fake-news,70003325189|titulo=CPI admite erro e tira jornal de lista de "fake news"|acessodata=26 de fevereiro de 2021|website=Jornal O Estado de S. Paulo |lingua=pt-br}}</ref>
É importante ressaltar que a reputação da Gazeta do Povo não é unânime. Alguns críticos acusam o jornal de ser tendencioso para a direita. No entanto, a maioria dos especialistas concorda que a Gazeta do Povo é um jornal de qualidade com uma longa tradição de excelência jornalística.

=== Postagem do Twitter removida por ordem da justiça ===
Durante a [[eleição presidencial no Brasil em 2022]], acatando a pedido do [[Partido dos Trabalhadores]], o [[Tribunal Superior Eleitoral]] (TSE) exigiu que uma postagem no ''[[Twitter]]'' do jornal fosse removida, sob a justificativa de conter "informação evidentemente inverídica e prejudicial à honra e à imagem de candidato ao cargo de presidente da República nas eleições 2022". A postagem tratava de suposto apoio do candidato [[Luiz Inácio Lula da Silva]] ao ditador nicaraguense [[Daniel Ortega]].<ref>{{Citar web|ultimo=Patriolino|primeiro=Luana|url=https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/10/5042007-tse-ordena-remocao-de-fake-news-que-ligam-lula-a-perseguicao-religiosa.html|titulo=TSE ordena remoção de fake news que ligam Lula à perseguição religiosa|data=2022-10-04|acessodata=2022-10-08|website=Política|lingua=pt-BR}}</ref> A decisão foi criticada pela [[Associação Nacional de Jornais]] e outras entidades.<ref>{{Citar web|ultimo=Sestrem|primeiro=Gabriel|url=https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/entidades-democraticas-se-posicionam-contra-censura-do-tse-a-gazeta-do-povo/|titulo=Entidades democráticas se posicionam contra censura do TSE à Gazeta do Povo|acessodata=2022-10-08|website=Gazeta do Povo|lingua=pt-BR}}</ref>


== Prêmios==
== Prêmios==

Revisão das 07h43min de 26 de janeiro de 2024

Periodicidade semanal
Formato Revista
Sede Curitiba
Fundação 3 de fevereiro de 1919 (105 anos)
Fundador(es) Benjamin Lins e Oscar Joseph de Plácido e Silva[1]
Parte da série sobre
Conservadorismo no Brasil
Portal do Conservadorismo
Portal do Brasil
Capa do jornal no antigo formato (2014)

A Gazeta do Povo (GP) é um jornal semanal com sede em Curitiba, no estado do Paraná. O periódico deixou de circular diariamente no formato impresso em 2017, mantendo suas notícias diárias no formato digital.. É considerado o maior jornal do Paraná e o mais antigo no estado, sendo publicado pela Editora Gazeta do Povo S.A., pertencente ao Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM).

De acordo com o jornal The Intercept, a partir de uma abrupta guinada de posição política, iniciada em 2015, o jornal teria se tornado um veículo do conservadorismo brasileiro.[2]

História

Foi fundado em 3 de fevereiro de 1919[3] pelo paraibano Benjamin Lins e o alagoano Oscar Joseph de Plácido e Silva, quando a sua primeira edição foi as ruas da cidade de Curitiba e região. Em 1962, o jornal foi comprado pelos sócios Francisco Cunha Pereira Filho e Edmundo Lemanski, transformando o periódico numa das principais empresas do Grupo Paranaense de Comunicação.[4]

Em 1 de dezembro de 2015, houve a primeira transformação física do periódico, quando anteriormente era impresso no formato Standard. Nesta data passou a ser vendido no formato Berliner com no máximo 48 páginas, reduzindo assim conteúdo e cadernos, e os suplementos eram oferecidos em separado na forma de revistas. Aos finais de semana, o jornal era impresso numa edição única com 88 páginas.[5]

Em 1° de junho de 2017,[6] ocorreu nova transformação editorial e física do jornal, quando passou a ser impresso e vendido no formato revista com a circulação semanal, ou seja, no dia 31 de maio deste ano, foi a última edição no formato jornal e de circulação diária.[7] Desta maneira, o grupo GRPCOM, dono do periódico, centralizou esforços na produção diária de informação e no consumo de conteúdo nos meios digitais, como no portal de notícias na internet e em dispositivos móveis.[8] Em 3 de setembro de 2020 foi anunciado que a edição semanal também seria interrompida, dando lugar a uma publicação mensal.[9][10]

Segundo o "Coletivo Bereira", a Gazeta do Povo teria veiculado diversos conteúdos desinformativos. De todas as 418 checagens realizadas pelo coletivo de 2019 a 2023, 33 (mais de 7%) se deram contra o jornal.[11]

Controvérsias

"Monitor da Doutrinação"

Em 2017, o portal criou o "Monitor da Doutrinação", que incentivava leitores a enviarem vídeos em que professores aparecem "doutrinando" alunos com ideias de esquerda. O monitor durou quatro dias, sendo retirado do ar devido a fortes protestos de diversos profissionais.[2]

Inclusão errônea em CPMI

Em junho de 2020, foi incluído pela CPMI das Fake News como veículo de notícias falsas,[12] mas logo a seguir, foi removido da lista dos 47 supostos propagadores de notícias falsas que a comissão parlamentar elaborou, quando reconhecido um equivoco por parte de consultores parlamentares.[13]

Postagem do Twitter removida por ordem da justiça

Durante a eleição presidencial no Brasil em 2022, acatando a pedido do Partido dos Trabalhadores, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exigiu que uma postagem no Twitter do jornal fosse removida, sob a justificativa de conter "informação evidentemente inverídica e prejudicial à honra e à imagem de candidato ao cargo de presidente da República nas eleições 2022". A postagem tratava de suposto apoio do candidato Luiz Inácio Lula da Silva ao ditador nicaraguense Daniel Ortega.[14] A decisão foi criticada pela Associação Nacional de Jornais e outras entidades.[15]

Prêmios

Esso

Em 2004 ganhou o Esso Regional Sul, concedido na Mauri König e Franco Iacomini, pela reportagem "Devorados pela Miséria".[16] Na noite de 17 de novembro de 2010 os jornalistas Katia Brembatti, Karlos Kohlbach, James Alberti e Gabriel Tabatcheik, da equipe de redação da G.P. receberam o Prêmio Esso de Jornalismo 2010 pelo trabalho "Diários Secretos", prêmio esse, inédito no jornalismo paranaense.[17]

Prêmio Vladimir Herzog de Arte
Ano Obra Veículo de mídia Autor Resultado
2014 "Pátria Amada Brasil" Jornal Gazeta do Povo – Curitiba Róbson Vilalba Venceu[18]
Prêmio Vladimir Herzog de Fotografia
Ano Obra Veículo de mídia Autor Resultado
2018 "Consumido pela escravidão" Gazeta do Povo Álvaro Rosa Venceu[19]
Menção Honrosa por Fotografia
Ano Obra Veículo de mídia Autor Resultado
2004 Conjunto de Fotos: "Devorados pela miséria" Jornal Gazeta do Povo - Paraná Albari Rosa da Silva Venceu[20]
Outros

A matéria intitulada "Império das Cinzas", produzida pelos jornalistas Mauri König, Diego Antonelli e Albari Rosa e publicada em março de 2014, recebeu, em 2015, o prêmio internacional "Global Shining Light Award".[21] O prêmio é organizado pela Global Investigative Journalism Network, uma associação de 118 organizações não governamentais (ONGs), de 54 países.[22] Em 2016 ganhou o prêmio de Liberdade de Imprensa da Associação Nacional de Jornais (ANJ).[23]

Referências

  1. Nordestino de Raiz Jornal Gazeta do Povo - edição comemorativa de n° 30.000 - acessado em 8 de dezembro de 2012
  2. a b de 2018, Rafael Moro MartinsRafael Moro Martins10 de Dezembro; 2h07. «A guinada à direita da Gazeta do Povo». The Intercept Brasil. Consultado em 27 de abril de 2021 
  3. «O papel do jornal». Jornal Gazeta do Povo (edição comemorativa de n° 30.000). Consultado em 8 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2013 
  4. Vai uma Crush? Jornal Gazeta do Povo - edição comemorativa de n° 30.000 - acessado em 8 de dezembro de 2012
  5. Gazeta do Povo muda formato do jornal e unifica edições do fim de semana Portal da Imprensa - acessado em 23 de novembro de 2016
  6. Gazeta do Povo encerra diário e foca em mobile Portal Meio & Mensagem - acessado em 19 de junho de 2017
  7. Gazeta do Povo circula seu último jornal diário impresso Portal Meio & Mensagem - acessado em 19 de junho de 2017
  8. Parem as máquinas! A Gazeta do Povo virará só digital - Curitiba será a primeira grande capital a não ter nas bancas um diário com mais de 100 000 leitores semanais Revista Veja - acessado em 19 de junho de 2017
  9. Gazeta do Povo, principal jornal do Paraná, encerra edição impressa semanal Portal O Globo - Epoca - Guilherme Amado - acessado em 26 de agosto de 2022
  10. Gazeta do Povo anuncia suspensão dos jornais impressos PODER360 - acessado em 26 de agosto de 2022
  11. Reis, Rafaely Camilo e Daniel (22 de setembro de 2023). «Deltan Dallagnol compartilha informações imprecisas a respeito do orçamento público no combate à criminalidade -». Coletivo Bereia. Consultado em 11 de dezembro de 2023. No entanto, o jornal continua sendo fonte de muito conteúdo desinformativo, conforme os dados de agências e projetos de checagem, entre eles o próprio Bereia. [...] 
  12. «CPMI inclui centenário Gazeta do Povo (PR) como fake news; jornal repudia». noticias.uol.com.br. Consultado em 26 de fevereiro de 2021 
  13. «CPI admite erro e tira jornal de lista de "fake news"». Jornal O Estado de S. Paulo. Consultado em 26 de fevereiro de 2021 
  14. Patriolino, Luana (4 de outubro de 2022). «TSE ordena remoção de fake news que ligam Lula à perseguição religiosa». Política. Consultado em 8 de outubro de 2022 
  15. Sestrem, Gabriel. «Entidades democráticas se posicionam contra censura do TSE à Gazeta do Povo». Gazeta do Povo. Consultado em 8 de outubro de 2022 
  16. «Prêmio Esso de Jornalismo 2004». Prêmio Esso. Consultado em 24 de março de 2020. Arquivado do original em 11 de agosto de 2010 
  17. Reportagem da 'Gazeta do Povo' vence Prêmio Esso 2010 Estadão de 19 de novembro de 2010
  18. IVH Julio (29 de outubro de 2014). «36º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos». Vladimir Herzog. Consultado em 1 de abril de 2020. Cópia arquivada em 1 de abril de 2020 
  19. «Vencedores do 40º Prêmio Vladimir Herzog». Prêmio Vladimir Herzog. Consultado em 28 de março de 2020. Cópia arquivada em 28 de março de 2020 
  20. Redação (22 de outubro de 2002). «Conheça os vencedores do Prêmio Vladimir Herzog 2004». Portal Imprensa. Consultado em 1 de maio de 2020. Cópia arquivada em 3 de abril de 2020 
  21. Gazeta do Povo é finalista do Prêmio ExxonMobil e do Global Shining Light Award ANJ Associação Nacional de Jornais - outubro de 2015
  22. Série ‘Império das Cinzas’, da Gazeta, ganha prêmio internacional jornal Gazeta do Povo - outubro de 2015
  23. «'Gazeta do Povo' ganha Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa». Portal G1. Rede Globo. 28 de setembro de 2016. Consultado em 1 de julho de 2019 
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