Marco Fábio Buteão
Marco Fábio Buteão | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 245 a.C. |
Morte | 210 a.C. ou 209 a.C. |
Marco Fábio Buteão (m. 210-09 a.C.; em latim: Marcus Fabius Buteo) foi um político da gente Fábia da República Romana eleito cônsul em 245 a.C. com Caio Atílio Bulbo. Foi nomeado ditador em 216 a.C..[1] Era irmão de Numério Fábio Buteão, cônsul em 247 a.C..
Morreu entre 210 e 209 a.C., datas que o censor Públio Semprônio Tuditano escolheu Quinto Fábio Máximo como príncipe do senado.
Família
[editar | editar código-fonte]"Buteão" (em latim: Buteo) era o cognome de uma família patrícia da gente Fábia, que era referência a uma espécie de falcão que, numa determinada ocasião, teria pousado no barco de Numério (ou do pai dos dois), o que foi considerado um augúrio positivo.[2]
Consulado (245 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Foi eleito cônsul com Caio Atílio Bulbo em 245 a.C., o vigésimo ano da Primeira Guerra Púnica, ano no qual não foram registrados batalhas importantes.
Censor (241 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Foi eleito censor em 241 a.C. com Caio Aurélio Cota.[3]
Segunda Guerra Púnica
[editar | editar código-fonte]Ditadura (216 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Sendo o ex-censor mais velho, foi nomeado ditador legendo senatui em 216 a.C., o segundo ano da Segunda Guerra Púnica, pelo cônsul Caio Terêncio Varrão,[1] que havia sido recentemente derrotado na Batalha de Canas, sem nomear um mestre da cavalaria. Foi a única vez na história que Roma teve dois ditadores simultaneamente: o próprio Fábio Buteão e o ex-censor Marco Júnio Pera. Cumprindo o dever para o qual foi eleito, nomeou mais 177 senadores romanos para repor os numerosos mortos nos primeiros anos da guerra contra os cartagineses.[4] Renunciou logo depois.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Cônsul da República Romana | ||
Precedido por: Marco Fábio Licino com Mânio Otacílio Crasso II |
Marco Fábio Buteão 245 a.C. |
Sucedido por: Aulo Mânlio Torquato Ático com Caio Semprônio Bleso II |
Referências
- ↑ a b Lívio, Ab Urbe Condita XXIII, 22.11.
- ↑ Plínio História Natural X. 8. s. 10.
- ↑ Fastos Capitolinos [online]
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXIII, 23.1-7.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas
- Giovanni Brizzi (1997). Storia di Roma. 1. Dalle origini ad Azio (em italiano). Bologna: Patron. ISBN 978-88-555-2419-3. Brizzi 1997
- Guido Clemente (2008). La guerra annibalica Storia Einaudi dei Greci e dei Romani (em italiano). XIV. Milano: Il Sole 24 ORE. Guido Clemente 2008
- Theodor Mommsen (2001). Storia di Roma antica (em italiano). vol.II. Milano: Sansoni. ISBN 978-88-383-1882-5. Mommsen 2001
- André Piganiol (1989). Le conquiste dei romani (em italiano). Milano: Il Saggiatore. Piganiol 1989
- Howard H.Scullard (1992). Storia del mondo romano. Dalla fondazione di Roma alla distruzione di Cartagine (em italiano). vol.I. Milano: BUR. ISBN 9788817119030. Schullard 1992