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Feminismos Plurais
Transfeminismo
Letícia Nascimento, em Transfeminismo, através de uma linguagem acessível e didática, traz ao público geral explicações necessárias sobre os conceitos de gênero, transgeneridade, mulheridade, feminilidade e feminismo. Mostra como cada vez mais é necessário que as pessoas estejam abertas às diversas existências que não necessariamente se encaixam no organização binária e cisgênera do mundo. Um primeiro passo nesse sentido é conhecer as experiências de quem faz parte desses grupos e esse livro, escrito por uma mulher travesti, negra e gorda, que está presente nos meios acadêmicos e é inspiração para outras mulheres transexuais e travestis, apresenta essas vivências, traz conceituações históricas e situa o transfeminismo dentro dos demais feminismos existentes.
118 pages, Kindle Edition
Published May 19, 2021
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Community Reviews
Displaying 1 - 11 of 11 reviews
July 2, 2023
Num país campeão em homicídios da população LGBTQIA+, nunca se fez tão necessário um estudo acurado como esse apresentado pela professora Letícia Nascimento. O texto, ricamente referenciado, ilumina a complexa discussão de identidades de gênero e aponta como a visão patologizante da transgeneridade é nociva e, não raro letal, a um público historicamente discriminado. O que está por trás de tanto ódio e preconceito? Criar um espaço de estudo, discussão e debate é a semente desse livro.
November 3, 2024
Já li uns oito livros desta coleção Feminismos Plurais, organizada por Djamila Ribeiro. Comprei este livro sobre Transfeminismo na livraria Livros e Livros da UFSC com a intenção de incrementar uma aula sobre o tema. Contudo, infelizmente o livro não trouxe nada de novo e nem um olhar diferente sobre o que eu já sabia sobre o tema. Na verdade, acho que livro deixo a desejar no que se propõe. Acabou ficando com um texto com muitas digressões e pouca objetividade. Nesse sentido, o livro Transexualidades de Marco Antonio Coutinho Jorge e de Natalia Pereira Travassos, da coleção O corpo entre o sujeito e a ciência: Trilogia sobre sexualidade contemporânea, da editora Zahar cumpre um papel educativo e informativo sobre a transexualidade de forma mais completa e abrangente do que este da coleção Feminismos Plurais. Este é um dos primeiros livros, junto com o de Lesbiandade, desta coleção que me desfaço.
March 27, 2024
3.5
Livre très accessible, précis et recherché sur le sujet (même l’ayant lu en portugais). L’autrice est clairement très calée sur le sujet. Je ressors de ma lecture en ayant l’impression de comprendre le mouvement décrit ; cependant, plusieurs contradictions dans la logique m’ont chicotée et n’étaient pas relevée dans l’essai. Selon moi, elles affaiblissent l’idée. On doit aussi faire face à de nombreux passages répétitifs qui me font me questionner à savoir, ce n’aurait pas été possible ici d’étayer un peu plus et justement couvrir ce qui manque? Je parle ici de toute la défence antiessentialiste (avec laquelle je suis d’accord), mais tous les commentaires essentialistes qui parsèment le livre. Dans tous les cas, ça donne à réfléchir!!
Livre très accessible, précis et recherché sur le sujet (même l’ayant lu en portugais). L’autrice est clairement très calée sur le sujet. Je ressors de ma lecture en ayant l’impression de comprendre le mouvement décrit ; cependant, plusieurs contradictions dans la logique m’ont chicotée et n’étaient pas relevée dans l’essai. Selon moi, elles affaiblissent l’idée. On doit aussi faire face à de nombreux passages répétitifs qui me font me questionner à savoir, ce n’aurait pas été possible ici d’étayer un peu plus et justement couvrir ce qui manque? Je parle ici de toute la défence antiessentialiste (avec laquelle je suis d’accord), mais tous les commentaires essentialistes qui parsèment le livre. Dans tous les cas, ça donne à réfléchir!!
June 28, 2021
Se você não conhece nada de feminismo: leia o livro. Se você quer conhecer o transfeminismo: leia o livro. Letícia Carolina, pedagoga experiente, nos conduz de forma muito didática pelos debates centrais do movimento feminista no exercício de decentralizá-lo e colocar em xeque os essencialismos que ainda existem acerca das questões de gênero, sexo e corpo. Mas não se engane: a obra traz com seu repertório incrível de referências (de mulheres trans, travestis e homens trans principalmente) discussões muito densas e que demandam outras leituras para elucidar realmente nossa compreensão das coisas, além, é claro, de um vocabulário muito pertinente a quem discute com propriedade das identidades trans e travestis.
August 1, 2021
Acho que é uma leitura muito importante e urgente. Recomendo a todes, mas acho que convém ter um conhecimento pelo menos breve (ou a disposição de pesquisar um pouco enquanto lê) sobre a teoria queer pq já ter uma certa familiaridade com alguns assuntos e conceitos mais básicos ajuda bastante.
March 14, 2022
Conteúdo rico acerca do transfeminismo e questões que o cercam. Considero uma leitura altamente acadêmica e, por conta disso, pode ser complicada para o leitor não habituado com esse modelo de escrita.
October 7, 2021
Ótimo livro sobre a experiência transexual no Brasil e fora, com imensa base teórica, repleto de informação.
April 30, 2022
Excelente introdução aos debates transfeministas.
January 19, 2024
Uma ótima introdução ao conceito, ao movimento e à luta das mulheres trans.
April 6, 2023
o livro tem uma escrita muito fluida, direta, simples e didática, facilitando a compreensão de termos e conceitos que parecem fazer parte das rodas de conversa atuais, mas que são constantemente mal-compreendidos e aplicados de maneira errônea ou em contextos onde não cabem. Ela traz discussões sobre os termos e conceitos relacionados ao gênero e à transgeneridade, assim como a importância do transfeminismo dentro do movimento feminista.
Uma das mensagens importantes, para mim, é um reforço da ideia de que o Transfeminismo não entra em debate para dividir o Movimento Feminista, mas sim para agregar e chamar atenção para lutas essenciais para mulheres muitas vezes esquecidas e apagadas. Falar de Transfeminismo, Feminismo Negro, Feminismo Lésbico, não é uma tentativa de dividir e hierarquizar o Feminismo, mas de agregar e multiplicar os pontos de importância do movimento.
Mulheres trans*, termo que a autora apresenta em seu texto, têm lutas e debates particulares às suas vivências, assim como mulheres negras têm lutas e debates diferentes das mulheres brancas, mulheres lésbicas e bis possuem particularidades que as mulheres hetero não têm, etc. Porém, todas elas possuem um objetivo e uma luta em comum contra o patriarcado e a naturalização do conceito do homem (branco, cristão, cis, hetero, magro e sem deficiências, em específico) como o ‘centro do poder e do universo’.
Uma leitura como essa nos lembra da importância que é não só estudar transgeneridade e transfeminismo, mas, principalmente, ouvir pessoas trans e estudar os seus próprios estudos. Isso é parte do que Letícia Nascimento traz em seu texto, a importância de deixar que mulheres trans tomarem suas próprias decisões e usarem suas próprias vozes, não interferir e não transformar suas existências em um objeto, em algo a ser estudado, debatido, por ser tão “exótico” e “fora do normal”. Parte da luta é desfazer essa ideia das mulheres trans serem ‘outra espécie’ mesmo dentro do próprio Feminismo. É preciso abarcá-las, e dá-las espaço para usar sua própria voz.
Uma das mensagens importantes, para mim, é um reforço da ideia de que o Transfeminismo não entra em debate para dividir o Movimento Feminista, mas sim para agregar e chamar atenção para lutas essenciais para mulheres muitas vezes esquecidas e apagadas. Falar de Transfeminismo, Feminismo Negro, Feminismo Lésbico, não é uma tentativa de dividir e hierarquizar o Feminismo, mas de agregar e multiplicar os pontos de importância do movimento.
Mulheres trans*, termo que a autora apresenta em seu texto, têm lutas e debates particulares às suas vivências, assim como mulheres negras têm lutas e debates diferentes das mulheres brancas, mulheres lésbicas e bis possuem particularidades que as mulheres hetero não têm, etc. Porém, todas elas possuem um objetivo e uma luta em comum contra o patriarcado e a naturalização do conceito do homem (branco, cristão, cis, hetero, magro e sem deficiências, em específico) como o ‘centro do poder e do universo’.
Uma leitura como essa nos lembra da importância que é não só estudar transgeneridade e transfeminismo, mas, principalmente, ouvir pessoas trans e estudar os seus próprios estudos. Isso é parte do que Letícia Nascimento traz em seu texto, a importância de deixar que mulheres trans tomarem suas próprias decisões e usarem suas próprias vozes, não interferir e não transformar suas existências em um objeto, em algo a ser estudado, debatido, por ser tão “exótico” e “fora do normal”. Parte da luta é desfazer essa ideia das mulheres trans serem ‘outra espécie’ mesmo dentro do próprio Feminismo. É preciso abarcá-las, e dá-las espaço para usar sua própria voz.
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