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- El escándalo Faurisson es el nombre con el que se conocen los eventos en los que estuvo envuelto a principios de 1979 el negador del Holocausto Robert Faurisson (n. 1929), de nacionalidad francesa. El escándalo se trató principalmente de la inclusión de un ensayo del lingüista estadounidense Noam Chomsky, titulado "Algunos comentarios elementales sobre los derechos de libertad de expresión", como una introducción al libro de Faurisson, sin el conocimiento o la aprobación de Chomsky. Respondiendo a una solicitud de comentarios en un clima de ataques a Faurisson, Chomsky defendió el derecho de Faurisson a expresar y publicar sus opiniones sobre la base de que la libertad de expresión debe extenderse a todos los puntos de vista, sin importar cuán impopulares o falaces. Su defensa fue blanco de acusaciones posteriores por parte de varios académicos y grupos. Los acusadores afirmaron que su defensa iba más allá de los argumentos de la libertad de expresión, y que incluía una defensa del trabajo de Faurisson, y en general intentaron desacreditar a Chomsky alegando que había una asociación filosófica y política más profunda entre él y Faurisson. En varias ocasiones, Robert Faurisson ha sido condenado bajo la ley francesa por su discurso. Por ejemplo, el 3 de octubre de 2006, el tribunal correccional de París lo condenó a una sentencia condicional de tres meses por negar el Holocausto en un canal de televisión iraní. El caso Faurisson dañó en gran medida la reputación de Chomsky en Francia, un país que no visitó durante casi treinta años después del escándalo, y donde la traducción de sus escritos políticos se retrasó hasta la década de 2000. (es)
- The Faurisson affair was an academic controversy following publication of a book, Mémoire en défense (1980), by French professor Robert Faurisson, a Holocaust denier. The scandal largely related to the inclusion of an essay by American linguist Noam Chomsky, entitled "Some Elementary Comments on the Rights of Freedom of Expression", as an introduction to Faurisson's book, without Chomsky's knowledge or explicit approval. Responding to a request for comment while Faurisson was being widely attacked for his book, Chomsky defended Faurisson's right to express and publish his opinions on the grounds that freedom of speech must be extended to all viewpoints, no matter how unpopular or fallacious. The affair generated controversy among scholars both in France and the United States. Chomsky's defense was attacked in turn. His opponents said that his defense went beyond free speech arguments, and that it included a defense of Faurisson's work. In general, they sought to discredit Chomsky by claiming that there was a deeper philosophical and political association between him and Faurisson. On several occasions, Robert Faurisson has since been convicted under French law for his speech. For instance, on October 3, 2006, he was sentenced to a three-month suspended sentence by the Paris correctional court, for denying the Holocaust on an Iranian TV channel. The Faurisson affair damaged Chomsky's reputation in France, a country he did not visit for almost thirty years following the affair. Translation of his political writings into French was delayed until the 2000s. (en)
- O caso Faurisson foi uma controvérsia acadêmica que ganhou força com o lançamento de um livro do acadêmico francês Robert Faurisson, um negador do Holocausto. O escândalo foi amplamente propagado graças à inclusão de um artigo do linguista americano Noam Chomsky, intitulado "Some Elementary Comments on the Rights of Freedom of Expression" (trad. lit.: "Alguns Comentários Elementares sobre os Direitos de Liberdade de Expressão"), como uma introdução ao livro de Faurisson, sem conhecimento ou aprovação de Chomsky. Como resposta a comentários em meio ao clima de ataques a Faurisson, Chomsky defendeu o direitos de expressão do negacionista, bem como de publicar as suas opiniões, baseando-se no fundamento de que a liberdade de expressão deve ser estendida a todos os pontos de vista, não importando o quão impopulares ou falaciosos sejam. Sua defesa foi alvo de acusações subsequentes por vários acadêmicos e grupos. Os acusadores alegaram que a sua defesa foi além da argumentação pertinente à liberdade de discurso, e que incluiu uma defesa ao trabalho de Faurisson. Em geral, tentaram desacreditar Chomsky, clamando a existência de associações filosóficas e políticas mais profundas entre ele e Faurisson. Em muitas ocasiões, Robert Faurisson foi condenado sob a lei francesa por seu discurso. Por exemplo, em 3 de outubro de 2006, ele foi condenado a três meses de prisão com sentença suspensa pela corte correcional de Paris, por negar o Holocausto em um canal iraniano de TV. O caso Faurisson danificou fortemente a reputação de Chomsky na França, um país que ele não visita há quase trinta anos desde o ocorrido. A tradução de seus escritos políticos para o país foi atrasada até a década de 2000. (pt)
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- The Faurisson affair was an academic controversy following publication of a book, Mémoire en défense (1980), by French professor Robert Faurisson, a Holocaust denier. The scandal largely related to the inclusion of an essay by American linguist Noam Chomsky, entitled "Some Elementary Comments on the Rights of Freedom of Expression", as an introduction to Faurisson's book, without Chomsky's knowledge or explicit approval. Responding to a request for comment while Faurisson was being widely attacked for his book, Chomsky defended Faurisson's right to express and publish his opinions on the grounds that freedom of speech must be extended to all viewpoints, no matter how unpopular or fallacious. The affair generated controversy among scholars both in France and the United States. (en)
- El escándalo Faurisson es el nombre con el que se conocen los eventos en los que estuvo envuelto a principios de 1979 el negador del Holocausto Robert Faurisson (n. 1929), de nacionalidad francesa. El escándalo se trató principalmente de la inclusión de un ensayo del lingüista estadounidense Noam Chomsky, titulado "Algunos comentarios elementales sobre los derechos de libertad de expresión", como una introducción al libro de Faurisson, sin el conocimiento o la aprobación de Chomsky. Respondiendo a una solicitud de comentarios en un clima de ataques a Faurisson, Chomsky defendió el derecho de Faurisson a expresar y publicar sus opiniones sobre la base de que la libertad de expresión debe extenderse a todos los puntos de vista, sin importar cuán impopulares o falaces. (es)
- O caso Faurisson foi uma controvérsia acadêmica que ganhou força com o lançamento de um livro do acadêmico francês Robert Faurisson, um negador do Holocausto. O escândalo foi amplamente propagado graças à inclusão de um artigo do linguista americano Noam Chomsky, intitulado "Some Elementary Comments on the Rights of Freedom of Expression" (trad. lit.: "Alguns Comentários Elementares sobre os Direitos de Liberdade de Expressão"), como uma introdução ao livro de Faurisson, sem conhecimento ou aprovação de Chomsky. Como resposta a comentários em meio ao clima de ataques a Faurisson, Chomsky defendeu o direitos de expressão do negacionista, bem como de publicar as suas opiniões, baseando-se no fundamento de que a liberdade de expressão deve ser estendida a todos os pontos de vista, não importa (pt)
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