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- Kolektiv socialistických pacientů (SPK – něm. Sozialistisches Patientenkollektiv) byla levicová organizace útočící v letech 1970 – 1971 proti politickému systému v Německé spolkové republice. V roce 1971 SPK splynula s RAF . (cs)
- Das Sozialistische Patientenkollektiv wurde am 12. Februar 1970 in Heidelberg von 52 Psychiatrie-Patienten unter Leitung des Assistenzarztes Wolfgang Huber gegründet und löste sich im Juli 1971 auf. Es verstand sich als Therapiegemeinschaft und wollte im Sinne der Antipsychiatrie „aus der Krankheit eine Waffe“ machen, die eine klassenlose Gesellschaft zum Ziel hatte. (de)
- El Colectivo Socialista de Pacientes (en alemán Sozialistisches Patientenkollektiv, y conocido por sus siglas SPK) fue una organización izquierdista de pacientes psiquiátricos de la Policlínica de la Universidad de Heidelberg, fundada por Wolfgang Huber y activa entre 1970 e 1971. Combatía la medicina y a los médicos como enemigos de clase, veía el capitalismo como la causa de las enfermedades físicas y mentales y usaba la enfermedad como arma contra la sociedad capitalista. Después de la autodisolución en 1972, el SPK fue continuado como Patientenfront ("Frente de Pacientes"), proclamado en 1973 por Huber en la celda de confinamiento solitario en la prisión de Stammheim. El Frente de Pacientes se ha mantenido activo desde entonces y Huber ha confiado todos los asuntos jurídicos respecto del SPK a la abogada Ingeborg Muhler, que había sido una miembro activa del SPK desde 1970/71. (es)
- The Socialist Patients' Collective (German: Sozialistisches Patientenkollektiv, and known as the SPK) is a patients' collective founded in Heidelberg, West Germany, in February 1970, by Wolfgang Huber (born 1935). The kernel of the SPK's ideological program is summated in the slogan, "Turn illness into a weapon", which is representative of an ethos that is continually and actively practiced under the new title, Patients' Front/Socialist Patients' Collective, PF/SPK(H). The first collective, SPK, declared its self-dissolution in July 1971 as a strategic withdrawal but in 1973 Huber proclaimed the continuity of SPK as Patients' Front. The SPK assumes that illness exists as an undeniable fact and believe that it is caused by the capitalist system. The SPK promotes illness as the protest against capitalism and considers illness as the foundation on which to create the human species. The SPK is opposed to doctors, considering them to be the ruling class of capitalism and responsible for poisoning the human species. The most widely recognized text of the PF/SPK(H) is the communique, SPK – Turn illness into a weapon, which has prefaces by both the founder of the SPK, Wolfgang Huber, and Jean-Paul Sartre. Rejecting the roles and ideology associated with the notion of the revolutionary as scientific explainer, they stated in Turn Illness into a Weapon that whoever claims they want to "observe the bare facts dispassionately" is either an "idiot" or a "dangerous criminal." (en)
- Le Collectif socialiste de patients (en allemand Sozialistisches Patientenkollektiv, plus connu sous le sigle SPK) est une organisation d'inspiration marxiste des patients psychiatriques de la polyclinique de l'université de Heidelberg, en république fédérale d'Allemagne, et fondée par le docteur . Le collectif est actif en 1970 et 1971. Il combattait la médecine et les médecins en tant qu'ennemis de classe et voyait dans le capitalisme la cause des maladies. Le but du collectif était d'utiliser la maladie comme une arme contre la société capitaliste. (fr)
- Sozialistisches Patientenkollektiv (pt:Coletivo de Pacientes Socialistas) ou SPK, foi um coletivo de pacientes alemães, ativo entre 1970 e 1971, que combatia a os médicos como 'inimigos' da classe, via o capitalismo como a causa das doenças físicas e mentais e usava a doença como arma contra a sociedade capitalista. O grupo foi oficialmente fundado na Universidade de Heidelberg em 2 de março de 1970 pelo Dr. Wolfgang Huber, sua mulher Ursula e cerca de 40 pacientes da Clínica Psiquiátrica de Heidelberg. Num apartamento de quatro quartos em Heidelberg, o SPK tinha como objetivo criar um ambiente livre para uma terapia política e reenquadrando as doenças da mente e do corpo como uma contradição criada pelo capitalismo. Eles acreditavam que os doentes formavam uma classe revolucionária de cidadãos despossuídos, que poderiam ser radicalizados para lutar contra a opressão. Além disso, acreditavam que a doença socializava a todos, pois atingia a cidadãos da classe média, operários e camponeses. Como em outras experiências psiquiátricas, eles questionavam a divisão entre pacientes e médicos, mas iam ao ponto de clamar pela extinção da classe médica. Seus integrantes produziam folhetos explicativos e pediam às universidades que aumentassem a consciência e o reconhecimento de sua experiência terapêutica; realizavam terapia individual e em grupo, trabalhando de 09:00 às 22:00 ou mais. O grupo logo ficou sob as críticas da direção da Universidade e das clínicas psiquiátricas, e os fundos do SPK, seu espaço de trabalho e o salário dos médicos empregados nas terapias ficaram ameaçados. No outono de 1970, um painel de seis especialistas psiquiátricos foi formado para analisar as ações do SPK, se benéficas ou prejudiciais aos pacientes, e três deles ficaram a favor e três contra os métodos empregados. Mesmo estudantes dos movimentos esquerdistas se colocavam contra o monopólio que o SPK tinha sobre o emprego da terapia psiquiátrica na universidade. O supervisor geral da bancada de analistas acabou colocando-se ao lado dos contra o SPK e seu financiamento foi encerrado. A decisão levou a um confronto entre o coletivo e a Universidade, que levou a um "sit-in" de estudantes, atraindo a atenção do público externo e da polícia, numa época de hipervigilância provocada por grupos radicais de esquerda como o Baader-Meinhof. Pacientes e médicos abandonaram a universidade e passaram a se reunir em suas casas e espaços vazios. Quando, em 24 de junho de 1971, um misterioso tiroteio na delegacia de polícia de Heidelberg foi atribuído a membros do Baader-Meinhof, a polícia começou a fazer buscas nas casas dos membros do SPK, tendo-os como suspeitos e cúmplices, e dos 500 membros do grupo, sete foram presos, entre eles, o fundador, Dr. Hube, em 21 de julho de 1971. Sua prisão encerrou as atividades do grupo. Como parte de uma campanha de desinformação criada pelo governo com o objetivo de diminuir o apoio entre setores da sociedade, principalmente os mais jovens, às atividades da RAF (Rote Armee Fraktion) - nome oficial do Grupo Baader-Meinhof, o SPK foi acusada de realizar grupos de trabalho usando explosivos, rádio, fotografia, judô e karatê, com sessões de terapia sobre dialética, marxismo, religião, educação e sexualidade sendo usadas como cobertura para suas reais atividades. A retórica do governo alemão denunciando o SPK como engajado em atividades terroristas, apareceu após a prisão de um de seus membros, Kristina Berster, que tentou entrar ilegalmente nos Estados Unidos pelo Canadá, solicitando asilo e proteção ao governo norte-americano contra as operações de contraterrorismo da Alemanha Ocidental. Berster foi inocentada de todas as acusações de conspiração e a campanha de desinformação alemã exposta pelo jornalista norte-americano Greg Guma. Segundo Berster, "o propósito do Sozialistisches Patientenkollektiv era apenas descobrir porque as pessoas se sentem sós, deprimidas e isoladas e as circunstâncias que causavem esses problemas." Após o fim do SPK, vários de seus ex-membros vieram a se tornar integrantes da chamada segunda geração do Baader-Meinhof e participar de algumas das mais sangrentas ações do grupo, entre eles Brigitte Mohnhaupt, Siegfried Hauser, Carmem Roll, Magrit Schiller, Sieglinde Hofmann e Lutz Taufer. (pt)
- Sozialistisches Patientenkollektiv, SPK, senare även kallat Patientenfront, ty. ’Socialistiska patientkollektivet’, bildades 1970 av den tyske psykiatern Wolfgang Huber vid universitetet i Heidelberg. Enligt Hubers teori var det inte främst den enskilda individen utan snarare det omgivande samhället som var psykiskt sjukt. Han menade att det borde vara patienterna som botade samhället, inte tvärtom. Med denna övertygelse grundade Huber sitt "socialistiska patientkollektiv", till vilket en rad revolutionära tyska ungdomar, diagnostiserade med mer eller mindre uttalade psykiska störningar, anslöt sig. Ungdomarnas behandling bestod främst av ideologiska gruppdiskussioner. Bland SPK:s medlemmar fanns , , Lutz Taufer, Bernhard Rössner, Hanna Krabbe, , Karl-Heinz Dellwo, Ulrich Wessel, Siegfried Hausner, Elisabeth von Dyck, och . (sv)
- Социалистический коллектив пациентов (нем. Sozialistisches Patientenkollektiv) — экспериментальный психотерапевтический коллектив, созданный доктором в клинике при Гейдельбергском университете. Основным принципом СКП была гуманная психиатрия:
* Психические заболевания у отдельного индивида развиваются из-за болезненного состояния общества в целом (из-за необходимости приспосабливаться к эксплуатации и отчуждению при капитализме).
* Современная психиатрия репрессивна.
* Основой здорового общества должна стать потребность в наиболее полном развитии личности. Организация была закрыта по доносу коллег Губера. В нём указывалось, что вместо психиатрической помощи доктор под видом преподавания основ психологии, социологии, диалектики, теологии, сексологии и марксизма обучает своих пациентов взрывному делу, карате, дзюдо и ведёт «антигосударственную пропаганду». После ареста Вольфганга Губера часть его пациентов поместили в обычные клиники, где двое из них совершили самоубийство, ещё двое умерли от лечения и один — в результате несчастного случая. Оставшиеся на свободе члены СКП, преимущественно студенты психологических и медицинских факультетов, сначала организовали Информационный центр Красного народного университета (нем. Informations Zentrum Rote Volks-Universität), а затем присоединились к Движению 2 июня. 21 января 1976 года Губер вышел на свободу, но был лишён права на врачебную деятельность. Его новая организация носит название «Фронт пациентов / Социалистический коллектив пациентов» (ФП/СКП). ФП/СКП существует до сегодняшнего дня, издаёт сборники старых текстов СКП и журнал «Krankheit im Recht», поддерживает сайт, где размещены переводы теоретических работ Коллектива на разные языки. (ru)
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- Kolektiv socialistických pacientů (SPK – něm. Sozialistisches Patientenkollektiv) byla levicová organizace útočící v letech 1970 – 1971 proti politickému systému v Německé spolkové republice. V roce 1971 SPK splynula s RAF . (cs)
- Das Sozialistische Patientenkollektiv wurde am 12. Februar 1970 in Heidelberg von 52 Psychiatrie-Patienten unter Leitung des Assistenzarztes Wolfgang Huber gegründet und löste sich im Juli 1971 auf. Es verstand sich als Therapiegemeinschaft und wollte im Sinne der Antipsychiatrie „aus der Krankheit eine Waffe“ machen, die eine klassenlose Gesellschaft zum Ziel hatte. (de)
- Le Collectif socialiste de patients (en allemand Sozialistisches Patientenkollektiv, plus connu sous le sigle SPK) est une organisation d'inspiration marxiste des patients psychiatriques de la polyclinique de l'université de Heidelberg, en république fédérale d'Allemagne, et fondée par le docteur . Le collectif est actif en 1970 et 1971. Il combattait la médecine et les médecins en tant qu'ennemis de classe et voyait dans le capitalisme la cause des maladies. Le but du collectif était d'utiliser la maladie comme une arme contre la société capitaliste. (fr)
- El Colectivo Socialista de Pacientes (en alemán Sozialistisches Patientenkollektiv, y conocido por sus siglas SPK) fue una organización izquierdista de pacientes psiquiátricos de la Policlínica de la Universidad de Heidelberg, fundada por Wolfgang Huber y activa entre 1970 e 1971. Combatía la medicina y a los médicos como enemigos de clase, veía el capitalismo como la causa de las enfermedades físicas y mentales y usaba la enfermedad como arma contra la sociedad capitalista. (es)
- The Socialist Patients' Collective (German: Sozialistisches Patientenkollektiv, and known as the SPK) is a patients' collective founded in Heidelberg, West Germany, in February 1970, by Wolfgang Huber (born 1935). The kernel of the SPK's ideological program is summated in the slogan, "Turn illness into a weapon", which is representative of an ethos that is continually and actively practiced under the new title, Patients' Front/Socialist Patients' Collective, PF/SPK(H). The first collective, SPK, declared its self-dissolution in July 1971 as a strategic withdrawal but in 1973 Huber proclaimed the continuity of SPK as Patients' Front. (en)
- Sozialistisches Patientenkollektiv (pt:Coletivo de Pacientes Socialistas) ou SPK, foi um coletivo de pacientes alemães, ativo entre 1970 e 1971, que combatia a os médicos como 'inimigos' da classe, via o capitalismo como a causa das doenças físicas e mentais e usava a doença como arma contra a sociedade capitalista. Seus integrantes produziam folhetos explicativos e pediam às universidades que aumentassem a consciência e o reconhecimento de sua experiência terapêutica; realizavam terapia individual e em grupo, trabalhando de 09:00 às 22:00 ou mais. (pt)
- Sozialistisches Patientenkollektiv, SPK, senare även kallat Patientenfront, ty. ’Socialistiska patientkollektivet’, bildades 1970 av den tyske psykiatern Wolfgang Huber vid universitetet i Heidelberg. Enligt Hubers teori var det inte främst den enskilda individen utan snarare det omgivande samhället som var psykiskt sjukt. Han menade att det borde vara patienterna som botade samhället, inte tvärtom. Med denna övertygelse grundade Huber sitt "socialistiska patientkollektiv", till vilket en rad revolutionära tyska ungdomar, diagnostiserade med mer eller mindre uttalade psykiska störningar, anslöt sig. Ungdomarnas behandling bestod främst av ideologiska gruppdiskussioner. (sv)
- Социалистический коллектив пациентов (нем. Sozialistisches Patientenkollektiv) — экспериментальный психотерапевтический коллектив, созданный доктором в клинике при Гейдельбергском университете. Основным принципом СКП была гуманная психиатрия:
* Психические заболевания у отдельного индивида развиваются из-за болезненного состояния общества в целом (из-за необходимости приспосабливаться к эксплуатации и отчуждению при капитализме).
* Современная психиатрия репрессивна.
* Основой здорового общества должна стать потребность в наиболее полном развитии личности. (ru)
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