Giovani Cherini: diferenças entre revisões
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|mandato = 1 de fevereiro de 2011<br />até a atualidade |
|mandato = 1 de fevereiro de 2011<br />até a atualidade |
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|vice_título1 = Legislatura |
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|título2 = [[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul|Deputado Estadual do Rio Grande do Sul]] |
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|vice1 = [[Lista de deputados federais do Brasil da 54.ª legislatura|54.ª]], [[Lista de deputados federais do Brasil da 55.ª legislatura|55.ª]], [[Lista de deputados federais do Brasil da 56.ª legislatura|56.ª]], [[Lista de deputados federais do Brasil da 57.ª legislatura|57.ª]] |
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|mandato2 = 1 de janeiro de 1995<br />até 1 de janeiro de 2011 |
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|título2 = [[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul|Deputado Estadual]] do [[Rio Grande do Sul]] |
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|nascimento_data = {{dni|lang=br|23|6|1960}} |
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|mandato2 = 31 de janeiro de 1995<br />até 31 de janeiro de 2011 |
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|partido = [[Partido Democrático Trabalhista|PDT]] {{Pequeno|(1988-2016)}}<br />[[Partido Liberal (2006) |PL]] {{Pequeno |(2016-presente)}} |
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|profissão = Político e tecnólogo |
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|partido = [[Partido Democrático Trabalhista|PDT]] {{Pequeno|(1988-2016)}}<br>[[Partido Liberal (2006)|PL]] {{Pequeno |(2016-presente)}} |
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|ocupação = [[Político]] |
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'''Giovani Cherini''' ([[Soledade (Rio Grande do Sul)|Soledade]], {{dtlink |lang=br|23|6|1960}}) é um [[político]] e [[tecnólogo]] [[brasil]]eiro, filiado ao [[Partido Liberal (2006)|Partido Liberal]] (PL).<ref>{{Citation | url = http://www2.camara.gov.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=160673 | work = Biografia | title = Giovani Cherini | publisher = Câmara dos Deputados do Brasil}}.</ref> |
'''Giovani Cherini''' ([[Soledade (Rio Grande do Sul)|Soledade]], {{dtlink |lang=br|23|6|1960}}) é um [[político]] e [[tecnólogo]] [[brasil]]eiro, atualmente é [[deputado federal]] pelo [[Rio Grande do Sul]], filiado ao [[Partido Liberal (2006)|Partido Liberal]] (PL).<ref>{{Citation | url = http://www2.camara.gov.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=160673 | work = Biografia | title = Giovani Cherini | publisher = Câmara dos Deputados do Brasil}}.</ref> |
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== Carreira política == |
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É [[deputado federal]] pelo [[Rio Grande do Sul]] desde 2011, filiado ao [[Partido Liberal (2006)|Partido Liberal]]. Foi [[deputado estadual]] entre 1995 a 2011. Foi eleito deputado federal em 2010 pelo [[Partido Democrático Trabalhista]] com 111.373 votos.<ref name="Resultado da eleição">{{Citar web |url= http://www.clicrbs.com.br/eleicoes/2010/apuracao/2turno/apuracao.html?menu=depFederalResultado&ano=2010&abrangencia=RS&tipoApuracao=validos&ordenacao=votos&tipoComposicao=coligacao&comparativo=sem&tipoComposicao=coligacao&brasilAgrupamento=todosVotos&tipoAbrangencia=estado®iao=0&municipio=0&candidato=0 |título=Apuração Eleições 2010: Deputado Federal > Resultados | obra =Click | publicado = RBS | acessodata=29 de setembro de 2012}}</ref> |
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Nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1990|eleições estaduais de 1990]], tentou pela primeira vez o cargo de [[deputado estadual]] à [[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul]] na [[Lista de deputados estaduais do Rio Grande do Sul da 48.ª legislatura|48ª legislatura (1991 — 1995)]] pelo [[PDT]] conseguindo 11.672 votos ficando como suplente do partido.<ref>{{Citar web|url=https://resultados.tre-rs.jus.br/eleicoes/1990/index.html |titulo=Resultado eleições de 1990|acessodata=2022-09-02}}</ref> |
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Em 1992, se candidatou pelo [[PDT]] a [[prefeito]] de [[Soledade (Rio Grande do Sul)|Soledade]], conseguindo 3.831 votos, ficando em terceiro e último lugar, na ocasião o eleito foi Paulo Zaluar Berticelli Triches do [[PSB]] com 5.984 votos, Célio Franco da Silva do [[Partido Democrático Social|PDS]] ficou em segundo com 4.549 votos.<ref>{{Citar web|url=https://resultados.tre-rs.jus.br/eleicoes/1992/SOLEDADE.htm |titulo=Resultado eleições de 1992|acessodata=2022-09-02}}</ref> |
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Em maio de 2016, após contrariar a orientação do PDT e votar favoravelmente a abertura do processo de [[impeachment de Dilma Rousseff]], foi expulso do partido.<ref>{{Citation | url = http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/05/expulso-do-pdt-cherini-divulga-nota-criticando-o-presidente-do-partido.html | title = Expulso do PDT, Cherini divulga nota criticando o presidente do partido | work = G1 | date = 2016-5}}.</ref> Em julho, ingressou no [[Partido da República]].<ref>{{Citar web |url= http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/carolina-bahia/noticia/2016/07/cherini-vai-para-o-partido-da-republica-6402837.html |titulo= Cherini vai para o Partido da República | obra = Zero hora | publicado = RBS |acessodata= 2016-07-13}}</ref> |
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Nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1994|eleições estaduais de 1994]], tentou pela segunda vez o cargo de [[deputado estadual]] à [[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul]] na [[Lista de deputados estaduais do Rio Grande do Sul da 49.ª legislatura|49ª legislatura (1995 — 1999)]] pelo [[PDT]] conseguindo 18.965 votos sendo eleito,<ref>{{Citar web|url=https://resultados.tre-rs.jus.br/eleicoes/1994/depest.htm |titulo=Resultado eleições de 1994|acessodata=2022-09-02}}</ref> consegue reeleição nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1998|eleições estaduais de 1998]] com 38.691 votos, ocupando cadeira na [[Lista de deputados estaduais do Rio Grande do Sul da 50.ª legislatura|50ª legislatura (1999 — 2003)]],<ref>{{Citar web|url=https://resultados.tre-rs.jus.br/eleicoes/1998/1oturno/est_eleitos.html |titulo=Resultado eleições de 1998|acessodata=2022-09-02}}</ref> nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2002|eleições estaduais de 2002]] consegue sua segunda reeleição com 55.185 votos, ocupando cadeira na [[Lista de deputados estaduais do Rio Grande do Sul da 51.ª legislatura|51ª legislatura (2003 — 2007)]]<ref>{{Citar web|url=https://resultados.tre-rs.jus.br/eleicoes/2002/1turno/RS.html |titulo=Resultado eleições de 2002|acessodata=2022-09-02}}</ref> e nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2006|eleições estaduais de 2006]] consegue sua terceira reeleição com 64.523 votos, ocupando cadeira na [[Lista de deputados estaduais do Rio Grande do Sul da 52.ª legislatura|52ª legislatura (2007 — 2011)]].<ref>{{Citar web|url=https://resultados.tre-rs.jus.br/eleicoes/2006/1turno/RS.html |titulo=Resultado eleições de 2006|acessodata=2022-09-02}}</ref> |
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Ainda em 2016 Cherini teve seu nome ligado a um esquema de corrupção, onde políticos furavam a fila do [[Sistema Único de Saúde|Sistema Único de Saúde (SUS)]] em troca de votos, a investigação ganhou reportagem de nível nacional no programa dominical [[Fantástico]] da [[TV Globo]], onde no município de [[São Lourenço do Sul]] o [[frentista]] conhecido como Caco do Posto que depois veio a ser candidato a [[vereador]] pelo [[PDT]], confessa sem saber que esta sendo filmado que fazia esse tipo de esquema há três anos para o deputado Cherini e ressalta que se descoberto o deputado poderia ser cassado.<ref>{{Citar web |url=https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/10/investigacao-revela-esquema-de-politicos-que-furam-fila-do-sus.html |titulo= Investigação revela esquema de políticos que furam a fila do SUS|acessodata= 2022-08-13}}</ref> |
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Em 2001, foi o autor da lei que dispõe sobre a proibição de uso e [[comercialização]] de produtos com [[amianto]] no estado do [[Rio Grande do Sul]], lei aprovada que proibiu a [[fabricação]] de qualquer produto com o mineral em setembro de 2004 e a comercialização em junho de 2005.<ref>{{Citar web|url=https://www.mprs.mp.br/noticias/ambiente/5406/ |titulo= PROMOTORIA INVESTIGA DESCUMPRIMENTO DA LEI DO AMIANTO|acessodata=2022-08-31}}</ref> |
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Já durante o [[Governo Michel Temer]], votou a favor da [[PEC do Teto dos Gastos Públicos]].<ref name="G1 - como votou"/> Em agosto de 2017 se ausentou por motivo de saúde da votação em que se pedia abertura de investigação do então presidente [[Michel Temer]], ajudando a arquivar a denúncia do [[Ministério Público Federal]].<ref name="G1 - como votou">{{citar web |url= https://g1.globo.com/politica/noticia/veja-como-deputados-votaram-no-impeachment-de-dilma-na-pec-241-na-reforma-trabalhista-e-na-denuncia-contra-temer.ghtml |titulo=Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer|data=02/08/2017|acessodata=11/10/2017| obra =G1}}</ref><ref>{{Citar web |url= http://www.camara.leg.br/internet/deputado/RelVotacoes.asp?nuLegislatura=55&nuMatricula=502&dtInicio=01/01/2017&dtFim=30/12/2017 |titulo =Relatório de Votações em Plenário | publicado = Câmara dos Deputados|acessodata= 2018-08-30}}</ref><ref>{{citar web |url= https://www.cartacapital.com.br/politica/como-votou-cada-deputado-sobre-a-denuncia-contra-temer|titulo=Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer|data=03/08/2017|acessodata=18/09/2017| obra =Carta Capital}}</ref> |
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Em 2006, quando já tinha conseguido sua terceira reeleição para deputado estadual, teve seu mandato cassado pelo [[Tribunal Regional Eleitoral|TRE - RS]] por captação ilícita de votos, o processo de cassação mostrou que Cherini usava três [[albergues]] (usados para abrigar pessoas de outras cidades em tratamento de saúde) que estavam situados nas cidades de [[Porto Alegre]], [[Santa Maria (Rio Grande do Sul)|Santa Maria]] e [[Passo Fundo]] como extensão de seu comitê de campanha, nesses locais foram encontrados materiais como faixas, planfletos e pulseirinhas com seu nome e número de registro, o que, no entendimento dos desembargadores do TRE - RS, influenciava as pessoas a votarem nele;<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1376297-5601,00-DEPUTADO+ESTADUAL+REELEITO+E+CASSADO+NO+RIO+GRANDE+DO+SUL.html |titulo= DEPUTADO ESTADUAL REELEITO É CASSADO NO RIO GRANDE DO SUL|acessodata=2022-08-30}}</ref> porém posteriormente o [[Tribunal Superior Eleitoral|TSE]] optou pela preservação do mandato, mas Cheirini ficou inelegível por 3 anos que foi contado a partir do próprio ano de 2006, o TSE também decidiu que essa prática em albergues não seria mais tolerada em eleições futuras.<ref>{{Citar web|url=https://tre-am.jusbrasil.com.br/noticias/1725011/tse-nega-pedido-de-cassacao-de-deputados-gauchos-acusados-de-manter-albergues |titulo= TSE nega pedido de cassação de deputados gaúchos acusados de manter albergues|acessodata=2022-08-30}}</ref> |
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Nas eleições de 2018, foi novamente eleito deputado federal pelo Rio Grande do Sul, com 151.719 votos.<ref>{{Citar periódico |titulo= Veja quem são os 31 deputados federais eleitos pelo Rio Grande do Sul|url= https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/eleicoes/2018/noticia/2018/10/08/veja-quem-sao-os-31-deputados-federais-eleitos-pelo-rs.ghtml |jornal= G1}}</ref> |
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Nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2010|eleições estaduais de 2010]], foi eleito deputado federal pelo [[PDT]] com 111.373 votos.<ref name="Resultado da eleição">{{Citar web |url= http://www.clicrbs.com.br/eleicoes/2010/apuracao/2turno/apuracao.html?menu=depFederalResultado&ano=2010&abrangencia=RS&tipoApuracao=validos&ordenacao=votos&tipoComposicao=coligacao&comparativo=sem&tipoComposicao=coligacao&brasilAgrupamento=todosVotos&tipoAbrangencia=estado®iao=0&municipio=0&candidato=0 |título=Apuração Eleições 2010: Deputado Federal > Resultados | obra =Click | publicado = RBS | acessodata=29 de setembro de 2012}}</ref> |
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Em 2021, apareceu na lista de 30 parlamentares apurada pelo jornal [[O Estado de S. Paulo]] que veio a rastrear os políticos que destinaram verbas públicas para compras de tratores e máquinas agrícolas em transações sob suspeita de [[superfaturamento]], esse procedimento foi feito cruzando dados de uma planilha interna do [[Ministério do Desenvolvimento Regional]] e um relatório da [[Controladoria-Geral da União]] (CGU), além de Cheirini, outros três deputados gaúchos figuram na lista, são eles: [[Lucas Redecker]], [[Marlon Santos]] e [[Maurício Dziedricki]].<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2021/10/apuracao-aponta-pelo-menos-30-parlamentares-que-destinaram-recursos-para-compras-de-maquinas-sob-suspeita-de-sobrepreco-ckv59f16v000r017fogk0tv1e.html |titulo= Apuração aponta pelo menos 30 parlamentares que destinaram recursos para compras de máquinas sob suspeita de sobrepreço|acessodata= 2022-08-30}}</ref> |
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Em 2011, em um de seus últimos atos como presidente da [[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul]] entrou com uma representação contra o músico [[Tonho Crocco]] pela música "Gangue da Matriz" que criticou o aumento autoconcedido de 73% nos salários pelos próprios [[Lista de deputados estaduais do Rio Grande do Sul da 52.ª legislatura|Deputados Estaduais]] do [[Rio Grande do Sul]] em dezembro de 2010, o deputado falou que era um crime contra honra e o título era extremamente agressivo e fazia referência a criminosos que mataram o jovem [[Caso Alex Thomas|Alex Thomas]], na época [[Adão Villaverde]] que se tornou o sucessor na presidência da Assembleia Legislativa, expressou descontentamento discordando da decisão de Cherini,<ref>{{Citar web |url=https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/para-cherini-t%C3%ADtulo-de-m%C3%BAsica-de-tonho-crocco-%C3%A9-extremamente-agressivo-1.68805 |titulo= Para Cherini, título de música de Tonho Crocco “é extremamente agressivo”|acessodata= 2022-08-30}}</ref> mas em agosto do mesmo ano o próprio Giovani Cherini ingressou com petição pedindo o arquivamento contra o músico com a alegação que não era vítima no processo (seu nome não aparecia na letra, pois como presidente do parlamento gaúcho na ocasião não podia votar) e que defendia a liberdade de expressão,<ref>{{Citar web |url=https://sul21.com.br/noticiasultimas-noticiaspolitica/2011/08/giovani-cherini-diz-em-nota-que-processo-contra-tonho-crocco-deve-terminar/ |titulo= Cherini diz em nota que processo contra Tonho Crocco deve terminar|acessodata= 2022-08-30}}</ref> na época Tonho recebeu apoio de uma loja que espalhou 20 [[outdoors]] pela capital [[Porto Alegre]] e também imenso apoio por redes sociais.<ref>{{Citar web |url=https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/justi%C3%A7a-arquiva-processo-contra-tonho-crocco-1.69197 |titulo=Justiça arquiva processo contra Tonho Crocco|acessodata= 2022-08-31}}</ref> |
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Nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2014|eleições estaduais de 2014]] foi reeleito deputado federal pelo [[PDT]] com 115.294 votos<ref>{{Citar web|url=https://resultados.tre-rs.jus.br/eleicoes/2014/1turno/RS.html |titulo=Resultado eleições de 2014|acessodata=2022-08-04}}</ref> |
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[[Imagem:Plenário do Senado (17573006501).jpg|thumb|esquerda|300px|Deputado Giovani Cherini (à esquerda), na época ainda no (PDT-RS), em plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária, acompanhando pronunciamento do senador Paulo Paim (PT-RS).]] |
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Em maio de 2016, após contrariar a orientação do PDT e votar favoravelmente a abertura do processo de [[impeachment de Dilma Rousseff]], foi expulso do partido.<ref>{{Citation | url = http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/05/expulso-do-pdt-cherini-divulga-nota-criticando-o-presidente-do-partido.html | title = Expulso do PDT, Cherini divulga nota criticando o presidente do partido | work = G1 | date = 2016-5}}.</ref> Em julho, ingressou no [[Partido Liberal (2006)|Partido da República]].<ref>{{Citar web |url= http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/carolina-bahia/noticia/2016/07/cherini-vai-para-o-partido-da-republica-6402837.html |titulo= Cherini vai para o Partido da República | obra = Zero hora | publicado = RBS |acessodata= 2016-07-13}}</ref> |
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Ainda em 2016, Cherini teve seu nome ligado a um esquema de corrupção, onde políticos furavam a fila do [[Sistema Único de Saúde|Sistema Único de Saúde (SUS)]] em troca de votos, a investigação ganhou reportagem de nível nacional no programa dominical [[Fantástico]] da [[TV Globo]], onde no município de [[São Lourenço do Sul]] o [[Frentista de posto de combustível|frentista]] conhecido como Caco do Posto que depois veio a ser candidato a [[vereador]] pelo [[PDT]], confessa sem saber que esta sendo filmado que fazia esse tipo de esquema há três anos para o deputado Cherini e ressalta que se descoberto o deputado poderia ser cassado.<ref>{{Citar web |url=https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/10/investigacao-revela-esquema-de-politicos-que-furam-fila-do-sus.html |titulo= Investigação revela esquema de políticos que furam a fila do SUS|acessodata= 2022-08-13}}</ref> |
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Já durante o [[Governo Michel Temer]], votou a favor da [[PEC do Teto dos Gastos Públicos]].<ref name="G1 - como votou"/> Em agosto de 2017 se ausentou da votação em que se pedia abertura de investigação do então presidente [[Michel Temer]], colaborando com o arquivamento da denúncia do [[Ministério Público Federal]],<ref name="G1 - como votou">{{citar web |url= https://g1.globo.com/politica/noticia/veja-como-deputados-votaram-no-impeachment-de-dilma-na-pec-241-na-reforma-trabalhista-e-na-denuncia-contra-temer.ghtml |titulo=Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer|data=02/08/2017|acessodata=11/10/2017| obra =G1}}</ref><ref>{{Citar web |url= http://www.camara.leg.br/internet/deputado/RelVotacoes.asp?nuLegislatura=55&nuMatricula=502&dtInicio=01/01/2017&dtFim=30/12/2017 |titulo =Relatório de Votações em Plenário | publicado = Câmara dos Deputados|acessodata= 2018-08-30}}</ref><ref>{{citar web |url= https://www.cartacapital.com.br/politica/como-votou-cada-deputado-sobre-a-denuncia-contra-temer|titulo=Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer|data=03/08/2017|acessodata=18/09/2017| obra =Carta Capital}}</ref> por motivo de saúde, no caso o deputado estava lutando contra um câncer na garganta, chegando a fazer tratamento com seis sessões de [[quimioterapia]] e 33 de [[radioterapia]] e também tratamento espiritual com o médium [[João Teixeira de Faria|João de Deus]] no município de [[Abadiânia]] no estado de [[Goiás]].<ref>{{Citar web|url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/rosane-de-oliveira/noticia/2017/06/cherini-vence-batalha-contra-o-cancer-9821745.html |titulo= Cherini vence batalha contra o câncer|acessodata=2022-08-31}}</ref> |
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Ainda em 2017, foi autor do projeto que recomendou a inscrição de [[Chico Xavier]] (um dos mais importantes expoentes do [[espiritismo]]) no [[Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves|Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria]], depositado no [[Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves]], em 2019 a [[Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania|Comissão de Constituição e Justiça - CCJ]] aprovou o projeto,<ref>{{Citar web|url=https://www.camara.leg.br/noticias/625830-CCJ-INSCREVE-O-MEDIUM-CHICO-XAVIER-COMO-HEROI-DA-PATRIA |titulo= CCJ inscreve o médium Chico Xavier como herói da Pátria|autor=Agência Câmara de Notícias|acessodata=2022-08-31}}</ref> e em 2021 o nome de Chico Xavier foi definitivamente inscrito no livro.<ref>{{Citar web|url=https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2021/09/chico-xavier-tem-nome-inscrito-no-livro-dos-herois-e-heroinas-da-patria |titulo=Chico Xavier tem nome inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria|autor=Agência Senado|acessodata=2022-08-31}}</ref> |
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Nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2018|eleições estaduais de 2018]] foi reeleito deputado federal pelo [[Partido Liberal (2006)|Partido da República]] com 151.719 votos.<ref>{{Citar periódico |titulo= Veja quem são os 31 deputados federais eleitos pelo Rio Grande do Sul|url= https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/eleicoes/2018/noticia/2018/10/08/veja-quem-sao-os-31-deputados-federais-eleitos-pelo-rs.ghtml |jornal= G1}}</ref> |
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Ainda em 2018, foi um dos deputados que retirou apoio a [[Operação Lava Jato]] que realizou um conjunto de investigações, realizadas pela [[Polícia Federal do Brasil]],<ref>{{Citar web|url=https://oantagonista.uol.com.br/brasil/os-49-que-retiraram-apoio-cpi-da-lava-jato/ |titulo= Os 49 que retiraram apoio à CPI da Lava Jato|acessodata=2022-08-31}}</ref> chegando a assinar um documento pedindo o indeferimento da operação pelo presidente da [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]], na época o cargo era ocupado pelo deputado [[Rodrigo Maia]].<ref>{{Citar web|url=https://oantagonista.uol.com.br/brasil/os-deputados-que-querem-o-indeferimento-da-cpi-da-lava-jato/ |titulo= A lista dos deputados que querem o indeferimento da CPI da Lava Jato|acessodata=2022-08-31}}</ref> |
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Em 2019 votou a favor da [[reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro]], reforma que foi aprovada, algumas mudanças com a reforma foram o aumento do tempo de contribuição para homens e mulheres, foi implantada idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres e a pensão por morte passou a estabelecer 50% do valor da aposentadoria que o falecido recebia e mais 10% por dependente, sendo que o valor final não pode ser inferior a 1 salário mínimo.<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2019/07/11/veja-como-votaram-os-deputados-do-rs-sobre-a-proposta-da-reforma-da-previdencia-em-1o-turno.ghtml |titulo= Veja como votaram os deputados do RS sobre a proposta da reforma da Previdência em 1º turno|acessodata=2022-09-30}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/10/22/senado-aprova-reforma-da-previdencia-em-segundo-turno.htm |titulo= Senado aprova texto principal da reforma da Previdência em 2º turno|acessodata=2022-09-30}}</ref> |
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Em 2021 foi autor da proposta para ressuscitar o projeto conhecido como [[Voto único intransferível|"distritão"]], que alteraria o sistema de votação para deputados e vereadores, esse projeto anteoriormente foi votado e rejeitado duas vezes pelo plenário da Câmara dos Deputados, em 2015 e em 2017, cientistas políticos afirmam que com esse projeto a consistência partidária fica em segundo plano, a qualidade da democracia piora e a representatividade fica degradada; a proposta gerou uma reportagem no [[Jornal Nacional]] da [[TV Globo]], onde o cientista político Cláudio Couto da [[Fundação Getulio Vargas|FGV]] diz:<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/04/01/deputados-do-centrao-tentam-ressuscitar-projeto-do-distritao.ghtml|titulo= Deputados do Centrão tentam ressuscitar projeto do ‘distritão’|acessodata=2022-08-30}}</ref> |
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{{quote2|''O ‘distritão’ é um grande desserviço à democracia brasileira porque ele primeiro favorece aqueles que são muito famosos ou que têm muito dinheiro para fazer campanha, porque é um voto super personalizado. Ele é um voto dado a um indivíduo, se ele é muito conhecido, e aí, consequentemente, acaba prejudicando tanto os partidos que se enfraquecem como aquelas representações de grupos minoritários, de setores da sociedade. É muito menos uma discussão de ideias e mais uma discussão de pessoas que vai pautar a eleição. Então é uma eleição mais cara e menos representativa.''}} |
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Ainda em 2021, apareceu na lista de 30 parlamentares apurada pelo jornal [[O Estado de S. Paulo]] que veio a rastrear os políticos que destinaram verbas públicas para compras de tratores e máquinas agrícolas em transações sob suspeita de [[superfaturamento]], esse procedimento foi feito cruzando dados de uma planilha interna do [[Ministério do Desenvolvimento Regional]] e um relatório da [[Controladoria-Geral da União]] (CGU), além de Cherini, outros três deputados gaúchos figuram na lista, são eles: [[Lucas Redecker]], [[Marlon Santos]] e [[Maurício Dziedricki]].<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2021/10/apuracao-aponta-pelo-menos-30-parlamentares-que-destinaram-recursos-para-compras-de-maquinas-sob-suspeita-de-sobrepreco-ckv59f16v000r017fogk0tv1e.html |titulo= Apuração aponta pelo menos 30 parlamentares que destinaram recursos para compras de máquinas sob suspeita de sobrepreço|acessodata= 2022-08-30}}</ref> |
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Nesse ano ainda em sessão da [[Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania|Comissão de Constituição e Justiça - CCJ]] da [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]] em meio a [[Pandemia de COVID-19]] falou que o [[câncer]] que vitimou [[Bruno Covas]], ex-prefeito de [[São Paulo]], foi agravado pelo uso de máscaras durante sua campanha para prefeito em 2020, pois as máscaras evitavam com que as células respirassem,<ref>{{Citar web|url=https://jovempan.com.br/programas/jornal-da-manha/deputado-giovani-cherini-insinua-que-uso-de-mascara-agravou-cancer-de-bruno-covas.html |titulo= Deputado Giovani Cherini insinua que uso de máscara agravou câncer de Bruno Covas|acessodata=2022-08-31}}</ref> a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) repudiou a fala do deputado e afirmou que a informação é falsa, especialistas em oncologia afirmaram que a declaração não encontra respaldo científico.<ref>{{Citar web|url=http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sociedade-brasileira-de-oncologia-clinica-repudia-fala-de-deputado-giovani-cherini-sobre-uso-de-mascara-e-cancer-de-bruno-covas/14554/7/ |titulo= Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica repudia fala de deputado Giovani Cherini sobre uso de máscara e câncer de Bruno Covas|acessodata=2022-08-31}}</ref> |
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Também em 2021, votou favorável a PEC do [[Comprovante de votação verificado pelo eleitor|voto impresso]], PEC que não conseguiu aprovação e que se originou pelas acusações do presidente [[Jair Bolsonaro]] de que ocorre fraude no sistema de votação por meio da [[urna eletrônica]], mesmo sem conseguir apresentar provas;<ref>{{Citar web|url=https://jornaldoisirmaos.com.br/noticia/11082021-como-votaram-os-deputados-gauchos-na-pec-do-voto-impresso |titulo= Como votaram os deputados gaúchos na PEC do voto impresso|acessodata=2022-08-30}}</ref>o deputado também votou favorável ao projeto de [[impeachment]] de ministros do [[STF]], mas o projeto foi rejeitado pela [[Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania|Comissão de Constituição e Justiça - CCJ]], o projeto viabilizaria impeachment de ministros do STF por “usurpar competência do Congresso Nacional”, sendo assim, decisões como a que tornou a [[homofobia]] crime poderia ser motivo de destituição de um ministro.<ref>{{Citar web|url=https://correiodopovo-al.com.br/politica/impeachment-de-ministros-do-stf-e-rejeitado-na-ccj-veja-votos-dos-deputados |titulo= Impeachment de ministros do STF é rejeitado na CCJ. Veja votos dos deputados|acessodata=2022-08-30}}</ref> |
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Em 2022, votou contra a urgência do Projeto de Lei - PL de combate a [[fake news]], com seu voto a urgência foi rejeitada, na ocasião Cherini declarou que o projeto tem como objetivo retirar a vitória de [[Jair Bolsonaro]] (candidato a reeleição à presidência da república) no 1º turno e quando o [[STF]], o [[Tribunal Superior Eleitoral|TSE]] e a [[mídia]] são favoráveis, os deputados precisam ser contrários.<ref>{{Citar web|url=https://www.cspb.org.br/fullnews.php?id=25700_08-04-2022_c-mara-rejeita-urg-ncia-do-pl-de-combate-a-fake-news-deputados-articulam-sobrevida |titulo= Câmara rejeita urgência do PL de combate a fake news; deputados articulam ‘sobrevida’|acessodata=2022-08-31}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.poder360.com.br/congresso/urgencia-do-pl-das-fake-news-saiba-como-cada-deputado-votou/ |titulo= Urgência do PL das Fake News: saiba como cada deputado votou|acessodata=2022-08-31}}</ref> |
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Nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2022|eleições estaduais de 2022]] foi reeleito pelo [[Partido Liberal (2006)|Partido Liberal]] (PL), mais uma vez [[deputado federal]] à uma cadeira na [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]] para a [[Lista de deputados federais do Brasil da 57.ª legislatura|57.ª legislatura (2023 — 2027)]] com 162.036 votos.<ref>{{Citar web|url=https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=rs;ufbu=rs/resultados/cargo/6 |titulo=Resultado eleições de 2022|acessodata=2022-10-03}}</ref> |
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Edição atual tal como às 15h53min de 20 de setembro de 2024
Giovani Cherini | |
---|---|
Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul | |
No cargo | |
Período | 1 de fevereiro de 2011 até a atualidade |
Legislatura | 54.ª, 55.ª, 56.ª, 57.ª |
Deputado Estadual do Rio Grande do Sul | |
Período | 31 de janeiro de 1995 até 31 de janeiro de 2011 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 23 de junho de 1960 (64 anos) Soledade, RS |
Nacionalidade | brasileiro |
Partido | PDT (1988-2016) PL (2016-presente) |
Profissão | tecnólogo |
Ocupação | Político |
Giovani Cherini (Soledade, 23 de junho de 1960) é um político e tecnólogo brasileiro, atualmente é deputado federal pelo Rio Grande do Sul, filiado ao Partido Liberal (PL).[1]
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Nas eleições estaduais de 1990, tentou pela primeira vez o cargo de deputado estadual à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na 48ª legislatura (1991 — 1995) pelo PDT conseguindo 11.672 votos ficando como suplente do partido.[2]
Em 1992, se candidatou pelo PDT a prefeito de Soledade, conseguindo 3.831 votos, ficando em terceiro e último lugar, na ocasião o eleito foi Paulo Zaluar Berticelli Triches do PSB com 5.984 votos, Célio Franco da Silva do PDS ficou em segundo com 4.549 votos.[3]
Nas eleições estaduais de 1994, tentou pela segunda vez o cargo de deputado estadual à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na 49ª legislatura (1995 — 1999) pelo PDT conseguindo 18.965 votos sendo eleito,[4] consegue reeleição nas eleições estaduais de 1998 com 38.691 votos, ocupando cadeira na 50ª legislatura (1999 — 2003),[5] nas eleições estaduais de 2002 consegue sua segunda reeleição com 55.185 votos, ocupando cadeira na 51ª legislatura (2003 — 2007)[6] e nas eleições estaduais de 2006 consegue sua terceira reeleição com 64.523 votos, ocupando cadeira na 52ª legislatura (2007 — 2011).[7]
Em 2001, foi o autor da lei que dispõe sobre a proibição de uso e comercialização de produtos com amianto no estado do Rio Grande do Sul, lei aprovada que proibiu a fabricação de qualquer produto com o mineral em setembro de 2004 e a comercialização em junho de 2005.[8]
Em 2006, quando já tinha conseguido sua terceira reeleição para deputado estadual, teve seu mandato cassado pelo TRE - RS por captação ilícita de votos, o processo de cassação mostrou que Cherini usava três albergues (usados para abrigar pessoas de outras cidades em tratamento de saúde) que estavam situados nas cidades de Porto Alegre, Santa Maria e Passo Fundo como extensão de seu comitê de campanha, nesses locais foram encontrados materiais como faixas, planfletos e pulseirinhas com seu nome e número de registro, o que, no entendimento dos desembargadores do TRE - RS, influenciava as pessoas a votarem nele;[9] porém posteriormente o TSE optou pela preservação do mandato, mas Cheirini ficou inelegível por 3 anos que foi contado a partir do próprio ano de 2006, o TSE também decidiu que essa prática em albergues não seria mais tolerada em eleições futuras.[10]
Nas eleições estaduais de 2010, foi eleito deputado federal pelo PDT com 111.373 votos.[11]
Em 2011, em um de seus últimos atos como presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul entrou com uma representação contra o músico Tonho Crocco pela música "Gangue da Matriz" que criticou o aumento autoconcedido de 73% nos salários pelos próprios Deputados Estaduais do Rio Grande do Sul em dezembro de 2010, o deputado falou que era um crime contra honra e o título era extremamente agressivo e fazia referência a criminosos que mataram o jovem Alex Thomas, na época Adão Villaverde que se tornou o sucessor na presidência da Assembleia Legislativa, expressou descontentamento discordando da decisão de Cherini,[12] mas em agosto do mesmo ano o próprio Giovani Cherini ingressou com petição pedindo o arquivamento contra o músico com a alegação que não era vítima no processo (seu nome não aparecia na letra, pois como presidente do parlamento gaúcho na ocasião não podia votar) e que defendia a liberdade de expressão,[13] na época Tonho recebeu apoio de uma loja que espalhou 20 outdoors pela capital Porto Alegre e também imenso apoio por redes sociais.[14]
Nas eleições estaduais de 2014 foi reeleito deputado federal pelo PDT com 115.294 votos[15]
Em maio de 2016, após contrariar a orientação do PDT e votar favoravelmente a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, foi expulso do partido.[16] Em julho, ingressou no Partido da República.[17]
Ainda em 2016, Cherini teve seu nome ligado a um esquema de corrupção, onde políticos furavam a fila do Sistema Único de Saúde (SUS) em troca de votos, a investigação ganhou reportagem de nível nacional no programa dominical Fantástico da TV Globo, onde no município de São Lourenço do Sul o frentista conhecido como Caco do Posto que depois veio a ser candidato a vereador pelo PDT, confessa sem saber que esta sendo filmado que fazia esse tipo de esquema há três anos para o deputado Cherini e ressalta que se descoberto o deputado poderia ser cassado.[18]
Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[19] Em agosto de 2017 se ausentou da votação em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer, colaborando com o arquivamento da denúncia do Ministério Público Federal,[19][20][21] por motivo de saúde, no caso o deputado estava lutando contra um câncer na garganta, chegando a fazer tratamento com seis sessões de quimioterapia e 33 de radioterapia e também tratamento espiritual com o médium João de Deus no município de Abadiânia no estado de Goiás.[22]
Ainda em 2017, foi autor do projeto que recomendou a inscrição de Chico Xavier (um dos mais importantes expoentes do espiritismo) no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em 2019 a Comissão de Constituição e Justiça - CCJ aprovou o projeto,[23] e em 2021 o nome de Chico Xavier foi definitivamente inscrito no livro.[24]
Nas eleições estaduais de 2018 foi reeleito deputado federal pelo Partido da República com 151.719 votos.[25]
Ainda em 2018, foi um dos deputados que retirou apoio a Operação Lava Jato que realizou um conjunto de investigações, realizadas pela Polícia Federal do Brasil,[26] chegando a assinar um documento pedindo o indeferimento da operação pelo presidente da Câmara dos Deputados, na época o cargo era ocupado pelo deputado Rodrigo Maia.[27]
Em 2019 votou a favor da reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro, reforma que foi aprovada, algumas mudanças com a reforma foram o aumento do tempo de contribuição para homens e mulheres, foi implantada idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres e a pensão por morte passou a estabelecer 50% do valor da aposentadoria que o falecido recebia e mais 10% por dependente, sendo que o valor final não pode ser inferior a 1 salário mínimo.[28][29]
Em 2021 foi autor da proposta para ressuscitar o projeto conhecido como "distritão", que alteraria o sistema de votação para deputados e vereadores, esse projeto anteoriormente foi votado e rejeitado duas vezes pelo plenário da Câmara dos Deputados, em 2015 e em 2017, cientistas políticos afirmam que com esse projeto a consistência partidária fica em segundo plano, a qualidade da democracia piora e a representatividade fica degradada; a proposta gerou uma reportagem no Jornal Nacional da TV Globo, onde o cientista político Cláudio Couto da FGV diz:[30]
“ | O ‘distritão’ é um grande desserviço à democracia brasileira porque ele primeiro favorece aqueles que são muito famosos ou que têm muito dinheiro para fazer campanha, porque é um voto super personalizado. Ele é um voto dado a um indivíduo, se ele é muito conhecido, e aí, consequentemente, acaba prejudicando tanto os partidos que se enfraquecem como aquelas representações de grupos minoritários, de setores da sociedade. É muito menos uma discussão de ideias e mais uma discussão de pessoas que vai pautar a eleição. Então é uma eleição mais cara e menos representativa. | ” |
Ainda em 2021, apareceu na lista de 30 parlamentares apurada pelo jornal O Estado de S. Paulo que veio a rastrear os políticos que destinaram verbas públicas para compras de tratores e máquinas agrícolas em transações sob suspeita de superfaturamento, esse procedimento foi feito cruzando dados de uma planilha interna do Ministério do Desenvolvimento Regional e um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), além de Cherini, outros três deputados gaúchos figuram na lista, são eles: Lucas Redecker, Marlon Santos e Maurício Dziedricki.[31]
Nesse ano ainda em sessão da Comissão de Constituição e Justiça - CCJ da Câmara dos Deputados em meio a Pandemia de COVID-19 falou que o câncer que vitimou Bruno Covas, ex-prefeito de São Paulo, foi agravado pelo uso de máscaras durante sua campanha para prefeito em 2020, pois as máscaras evitavam com que as células respirassem,[32] a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) repudiou a fala do deputado e afirmou que a informação é falsa, especialistas em oncologia afirmaram que a declaração não encontra respaldo científico.[33]
Também em 2021, votou favorável a PEC do voto impresso, PEC que não conseguiu aprovação e que se originou pelas acusações do presidente Jair Bolsonaro de que ocorre fraude no sistema de votação por meio da urna eletrônica, mesmo sem conseguir apresentar provas;[34]o deputado também votou favorável ao projeto de impeachment de ministros do STF, mas o projeto foi rejeitado pela Comissão de Constituição e Justiça - CCJ, o projeto viabilizaria impeachment de ministros do STF por “usurpar competência do Congresso Nacional”, sendo assim, decisões como a que tornou a homofobia crime poderia ser motivo de destituição de um ministro.[35]
Em 2022, votou contra a urgência do Projeto de Lei - PL de combate a fake news, com seu voto a urgência foi rejeitada, na ocasião Cherini declarou que o projeto tem como objetivo retirar a vitória de Jair Bolsonaro (candidato a reeleição à presidência da república) no 1º turno e quando o STF, o TSE e a mídia são favoráveis, os deputados precisam ser contrários.[36][37]
Nas eleições estaduais de 2022 foi reeleito pelo Partido Liberal (PL), mais uma vez deputado federal à uma cadeira na Câmara dos Deputados para a 57.ª legislatura (2023 — 2027) com 162.036 votos.[38]
Desempenho eleitoral
[editar | editar código-fonte]Ano | Eleição | Cargo | Partido | Votos | Resultado |
---|---|---|---|---|---|
1990 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Estadual | PDT | 11.672 votos |
Suplente |
1992 | Municipal de Soledade | Prefeito | PDT | 3.831 votos |
Não eleito |
1994 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Estadual | PDT | 18.965 votos |
Eleito |
1998 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Estadual | PDT | 38.691 votos |
Reeleito |
2002 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Estadual | PDT | 55.185 votos |
Reeleito |
2006 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Estadual | PDT | 64.523 votos |
Reeleito |
2010 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Federal | PDT | 111.373 votos |
Eleito |
2014 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Federal | PDT | 115.294 votos |
Reeleito |
2018 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Federal | PR | 151.719 votos |
Reeleito |
2022 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Federal | PL | 162.036 votos |
Reeleito |
Referências
- ↑ «Giovani Cherini», Câmara dos Deputados do Brasil, Biografia.
- ↑ «Resultado eleições de 1990». Consultado em 2 de setembro de 2022
- ↑ «Resultado eleições de 1992». Consultado em 2 de setembro de 2022
- ↑ «Resultado eleições de 1994». Consultado em 2 de setembro de 2022
- ↑ «Resultado eleições de 1998». Consultado em 2 de setembro de 2022
- ↑ «Resultado eleições de 2002». Consultado em 2 de setembro de 2022
- ↑ «Resultado eleições de 2006». Consultado em 2 de setembro de 2022
- ↑ «PROMOTORIA INVESTIGA DESCUMPRIMENTO DA LEI DO AMIANTO». Consultado em 31 de agosto de 2022
- ↑ «DEPUTADO ESTADUAL REELEITO É CASSADO NO RIO GRANDE DO SUL». Consultado em 30 de agosto de 2022
- ↑ «TSE nega pedido de cassação de deputados gaúchos acusados de manter albergues». Consultado em 30 de agosto de 2022
- ↑ «Apuração Eleições 2010: Deputado Federal > Resultados». Click. RBS. Consultado em 29 de setembro de 2012
- ↑ «Para Cherini, título de música de Tonho Crocco "é extremamente agressivo"». Consultado em 30 de agosto de 2022
- ↑ «Cherini diz em nota que processo contra Tonho Crocco deve terminar». Consultado em 30 de agosto de 2022
- ↑ «Justiça arquiva processo contra Tonho Crocco». Consultado em 31 de agosto de 2022
- ↑ «Resultado eleições de 2014». Consultado em 4 de agosto de 2022
- ↑ «Expulso do PDT, Cherini divulga nota criticando o presidente do partido», G1, maio de 2016.
- ↑ «Cherini vai para o Partido da República». Zero hora. RBS. Consultado em 13 de julho de 2016
- ↑ «Investigação revela esquema de políticos que furam a fila do SUS». Consultado em 13 de agosto de 2022
- ↑ a b «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». G1. 2 de agosto de 2017. Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ «Relatório de Votações em Plenário». Câmara dos Deputados. Consultado em 30 de agosto de 2018
- ↑ «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Carta Capital. 3 de agosto de 2017. Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ «Cherini vence batalha contra o câncer». Consultado em 31 de agosto de 2022
- ↑ Agência Câmara de Notícias. «CCJ inscreve o médium Chico Xavier como herói da Pátria». Consultado em 31 de agosto de 2022
- ↑ Agência Senado. «Chico Xavier tem nome inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria». Consultado em 31 de agosto de 2022
- ↑ «Veja quem são os 31 deputados federais eleitos pelo Rio Grande do Sul». G1
- ↑ «Os 49 que retiraram apoio à CPI da Lava Jato». Consultado em 31 de agosto de 2022
- ↑ «A lista dos deputados que querem o indeferimento da CPI da Lava Jato». Consultado em 31 de agosto de 2022
- ↑ «Veja como votaram os deputados do RS sobre a proposta da reforma da Previdência em 1º turno». Consultado em 30 de setembro de 2022
- ↑ «Senado aprova texto principal da reforma da Previdência em 2º turno». Consultado em 30 de setembro de 2022
- ↑ «Deputados do Centrão tentam ressuscitar projeto do 'distritão'». Consultado em 30 de agosto de 2022
- ↑ «Apuração aponta pelo menos 30 parlamentares que destinaram recursos para compras de máquinas sob suspeita de sobrepreço». Consultado em 30 de agosto de 2022
- ↑ «Deputado Giovani Cherini insinua que uso de máscara agravou câncer de Bruno Covas». Consultado em 31 de agosto de 2022
- ↑ «Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica repudia fala de deputado Giovani Cherini sobre uso de máscara e câncer de Bruno Covas». Consultado em 31 de agosto de 2022
- ↑ «Como votaram os deputados gaúchos na PEC do voto impresso». Consultado em 30 de agosto de 2022
- ↑ «Impeachment de ministros do STF é rejeitado na CCJ. Veja votos dos deputados». Consultado em 30 de agosto de 2022
- ↑ «Câmara rejeita urgência do PL de combate a fake news; deputados articulam 'sobrevida'». Consultado em 31 de agosto de 2022
- ↑ «Urgência do PL das Fake News: saiba como cada deputado votou». Consultado em 31 de agosto de 2022
- ↑ «Resultado eleições de 2022». Consultado em 3 de outubro de 2022
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Nascidos em 1960
- Presidentes da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
- Naturais de Soledade (Rio Grande do Sul)
- Brasileiros de ascendência italiana
- Deputados estaduais do Rio Grande do Sul
- Deputados federais do Brasil pelo Rio Grande do Sul
- Membros do Partido Democrático Trabalhista
- Membros do Partido Liberal (2006)