Bengali-vermelho
Bengali-vermelho | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Amandava amandava Linnaeus, 1758 |
Bengali-vermelho[1] ou bengali-mosqueado[2] (Amandava amandava) é um pássaro da família dos estrildídeos. O seu nome específico amandava tem a sua origem na cidade indiana de Amedabade (Amdavad, na língua guzerate) no Guzarate, de onde outrora eram exportados como animais de estimação.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Os bengalis medem cerca de 9 cm de comprimento e possuem um marcado dimorfismo sexual na época reprodutora. As fêmeas são acastanhadas grisadas, amareladas na parte inferior do corpo. A plumagem nupcial dos machos é predominantemente vermelha. No peito, nos flancos, e nas plumas coberteiras de asas e cauda têm pontas brancas. Os machos, nos primeiros anos, cambiam, acabada a época reprodutora, a plumagem vermelha noutra semelhante à das fêmeas.
Distribuição e habitat
[editar | editar código-fonte]Os bengalis-vermelhos estão espalhados desde a Índia e Indochina, até Java e as ilhas pequenas da Sonda. Há também povoações no Egito. Dentro desta área de distribuição distinguem-se três subespécies:
- A. a. amandava (Linnaeus, 1758) – Paquistão, Índia, Nepal e Bangladesh
- A. a. flavidiventris (Wallace, 1864) – Mianmar, sul da China, Tailândia central e as Ilhas da Sonda
- A. a. punicea (Horsfield, 1821) – sudeste Tailândia, Camboja, sul do Vietnã, Java e Bali
Desde os anos 1980 bandos de bengalis movem-se também na região italiana da Toscana, onde as povoações existentes têm a sua origem em exemplares domésticos fugidos. Há também povoações introduzidas em Espanha, Brunei, Fiji, Malásia, Portugal, Porto Rico, Singapura e Havai. Esta ave é oriunda da Ásia. Em Portugal foi introduzida, tendo estabelecido populações selvagens.
Os bengalis-vermelhos vivem em áreas de herbáceas ou junqueiras e no mato perto dos caminhos ou das beiras dos bosques ademais de em jardins.
Galeria de imagens
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Estrildidae». Aves do Mundo. 26 de dezembro de 2021. Consultado em 5 de abril de 2024
- ↑ Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 5 de abril de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Horst Bielfeld; Das Prachtfinkenbuch - Sämtliche Arten, ihre Haltung, Pflege und Zucht, Eugen Ulmer Verlag Stuttgart 1996, ISBN 3-8001-7327-1