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Clóvis Pereira

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Clóvis Pereira dos Santos (Caruaru, 14 de maio de 1932Recife, 4 de junho de 2024) foi um compositor, arranjador, pianista e regente brasileiro.

Foi compositor de frevos, caboclinhos e maracatus, além de obras para coro e orquestra e de peças para orquestra sinfônica.

Filho do clarinetista Luiz Gonzaga Pereira dos Santos, da Banda Musical Nova Enterpe, mudou-se para o Recife em 1950, iniciando o estudo de piano no Conservatório Pernambucano de Música. Estudou também na Escola de Belas Artes da UFPE, complementando a formação com o maestro Guerra Peixe, com quem estudou harmonia, composição e orquestração.[1]

Em 1964, ingressou na Orquestra Sinfônica do Recife. No mesmo ano, foi convidado para atuar como professor de Teoria Musical e Harmonia nas Universidades Federais do Rio Grande do Norte e da Paraíba.

Viajou aos Estados Unidos, em 1974, como regente do Coral Universitário da Paraíba, Formou-se pela Berklee College of Music (Boston) em Harmonia Moderna e Orquestração.[2]

Representou o Brasil com o Coral Universitário da Paraíba, no Fourth International Choir Festival, em 1974, nos Estados Unidos, apresentando-se no Lincoln Center, em Nova York, e no Kennedy Center, em Washington.[3]

Em 1970, participou ativamente da criação do Movimento Armorial. A convite de Ariano Suassuna, compôs as primeiras obras representativas do movimento.

Em 1980, transferiu-se da Universidade Federal da Paraíba, para a de Pernambuco, a fim de lecionar nos cursos superiores de graduação em música.

Assumiu, em 1983, o cargo de Diretor-Superintendente do Conservatório Pernambucano de Música, onde permaneceu por quatro anos. Participou do Music School Administrators, a convite do governo dos Estados Unidos.

Em 2000, sob sua regência, a Orquestra Sinfônica do Recife executou seu poema sinfônico Terra Brasilis, composto em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil.[4]

Clóvis morreu na manhã de 4 de junho de 2024, aos 92 anos. A causa da morte não foi divulgada.[5]

Algumas obras de sua autoria

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São de autoria de Clóvis Pereira dos Santos, entre muitas outras composições:[3]

  • Terno de pífanos (1954);
  • Cantiga de roda (1956);
  • Lamento e dança brasileira (1957);
  • Luisinho no frevo (1968);
  • Capiba no frevo(1969);
  • Clovinho no frevo (1970);
  • Aninha no frevo (1971);
  • Três peças nordestinas (1971);
  • Aveloz (1980);
  • Grande missa nordestina;
  • Cantata de Natal;
  • Sete peças breves para piano (1990);
  • Quarteto nº 1 para cordas (1991);
  • Peça para orquestra sinfônica (1991);
  • Rapsódia de ritmos pernambucanos;
  • Velame para quinteto de cordas (1993);
  • Concertino para violoncelo e orquestra de cordas em sol maior (dedicado a Antonio Meneses).

Participação em entidades culturais

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Prêmios e homenagens

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  • Medalha do Mérito Educacional - Governo do Estado de Pernambuco;
  • Troféu Cultura Cidade do Recife;
  • Medalha de Honra ao Mérito Dezoito de Maio - Câmara Municipal de Caruaru;
  • Diploma Memória Viva do Recife;
  • Verbete na enciclopédia Who's who in Music (oitava edição).

Referências

Ligações externas

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