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Giovanni Antonio Pellegrini

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Giovanni Antonio Pellegrini
Giovanni Antonio Pellegrini
Nascimento 29 de abril de 1675
Veneza
Morte 2 de novembro de 1741 (66 anos)
Veneza
Cidadania República de Veneza
Ocupação pintor
Obras destacadas Bacchus and Ariadne, Modesty Presenting Painting to the Academy, The Fight between Germany and France for the Rhine

Giovanni Antonio Pellegrini (Veneza, 29 de abril de 1675 – Veneza, 2 de novembro de 1741) foi um pintor do Rococó italiano.

Ao lado ou ainda mais que Tiepolo, Canaletto, Rosalba Carriera e Pittoni, Pellegrini é de certo o pintor que melhor expressa, por seu estilo e por sua biografia, o triunfo do Setecentos veneziano nas cortes européias e o consequente caráter absolutamente internacional do emergente style nouveau, como era chamado por volta de 1730 o Rococó.

Discípulo de Paolo Pagani, sua pintura remonta sobretudo a Pietro Liberi, a Sebastiano Ricci e à última fase de Luca Giordano, em Veneza em 1653. Pellegrini chega a Londres em 1708, com Marco Ricci, ambos provavelmente incumbidos de realizar cenografias para o teatro. Já em 1709-1710, já recebe entretanto pagamentos pelas decorações do Kimbolton Castle e do Howard Castle, para cujos proprietário realiza também retratos de família e um interior.

Mais tarde, o artista viaja para a Alemanha, ocasião na qual sua arte atinge a plena maturidade, pintadas em um estilo mais puramente pictórico e tonalizado em gamas claras, prateadas, espumantes, de uma extraordinária delicadeza, quase de pastel.

Após uma passagem pelos Países Baixos, retorna à Inglaterra em 1719, chamado pelo famoso Lord William Cadogan para decorar sua casa de campo. Em Paris, já no ano seguinte, hóspede de sua cunhada Rosalba Carriera, Pellegrini executa afrescos para a Banque Royale, sob as ordens do Duque de Órleans, Regente de França. Tal decoração, mais tarde destruída, haveria de ser decisiva para o gosto do Setecentos francês.

Outras viagens continuarão a pontuar a carreira do pintor, até sua velhice: A Veneza, novamente a Paris, de novo para Pádua, Mannheim, e outras cidades, nas quais a pintura não deixou jamais de sofrer uma inflexão importante após a passagem do artista.

Referências

  • MARQUES, Luiz (org). Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand: Arte Italiana. São Paulo: Prêmio, 1998.