Urso-pardo-de-camecháteca
Urso-pardo-de-kamchatka | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome trinomial | |||||||||||||||||
Ursus arctos beringianus Middendorff, 1851 | |||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
Território habitado pelos ursos-pardos-de-kamchatka, em azul.
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O urso-pardo-de-kamtchatka (grafia alternativa: urso-pardo-de-camecháteca) (Ursus arctos beringianus),[1] também conhecido como o urso-pardo-do-extremo-oriente,[1] é uma subespécie do urso pardo[2] nativa do distrito de Anadyrsky, da península de Kamtchatka, da ilha de Karaginskiy, das Ilhas Curilas, da faixa ocidental costeira do mar de Okhotsk, do sul da cordilheira de Stanovoy e das Ilhas Shantar. Além dos territórios russos, também está presente na ilha americana de São Lourenço no Mar de Bering.[3] Está profundamente relacionado como um clado de ursos-pardos do Alasca e da região noroeste da América do Norte,[4] achando-se que é o antepassado do Urso de Kodiak.[5]
Descrição
[editar | editar código-fonte]É um urso muito comprido, o mais comprido da Eurásia,[6] com um comprimento de 2,4 metros, até 3 metros de altura em duas patas e pesando 700 quilos.[7] É quase do tamanho do Urso de Kodiak; porém, o crânio é mais amplo do que o do Urso Pardo de Ussuri,[5] e em comparação com o de Kodiak, a largura do crânio é muito maior em relação ao seu comprimento, a abertura nasal anterior é muito mais curta e os molares divergem em forma e tamanho relativo.[8] O comprimento mais elevado dos machos é 40.3–43.6 cm e 25.8–27.7 cm de largura, enquanto os crânios das fêmeas medem 37.2–38.6 cm de comprimento e 21.6–24.2 cm de largura. A cor do pelame é predominantemente castanho escuro com um tom violeta. Raramente são encontrados exemplares com pelame claro.[3]
Dieta
[editar | editar código-fonte]Alimentam-se de mirtilo, Empetrum nigrum, salmão rosa e truta arco íris. No outono, comem nozes, romãs e peixe. Em tempos de escassez de alimentos, comem peixes mortos ou mamíferos marinhos, bagas e vegetação gramínea.[3]
Os ursos pardos de Kamtchatka não representam um perigo para os humanos e somente 1% dos encontros acaba com um ataque.[9] Os primeiros europeus que chegaram a Kamtchatka no século XIX, embora surpreendidos pelo número e tamanho dos ursos da península, repararam que eram relativamente inofensivos quando comparados aos seus parentes siberianos.[10] Porém, em julho de 2008, houve um incidente onde uma planta de mineração de platino no distrito de Olyutorsky do Krai de Kamtchatka foi cercado por um grupo de trinta ursos que mataram dois guardas e impediram os operários de abandonar os seus lares.[11]
Referências
- ↑ a b Schaul, Jordan Carlton. «The Biggest of the Big—The Brown Bears of Alaska and Russia's Far East – National Geographic Society (blogs)». voices.nationalgeographic.org (em inglês). Consultado em 13 de novembro de 2017
- ↑ «Factsheet 2 Brown Bear» (PDF). Bear Conservation UK. 9 de Setembro de 2014. Consultado em 13 de Novembro de 2017
- ↑ a b c Geptner, Vladimir Georgievich; Nasimovich, A. A.; Hoffmann, Robert S.; Bannikov, Andreĭ Grigorʹevich; Sludskiĭ, A. A. (1998). Mammals of the Soviet Union (em inglês). [S.l.]: Smithsonian Institution Libraries and National Science Foundation. ISBN 9781886106819
- ↑ «Walking with Giants: The Grizzlies of Siberia | About | Nature | PBS». Nature (em inglês). 14 de maio de 2008
- ↑ a b McLellan, B.N. and D. Reiner. 1994. A review of bear evolution. Int. Conf. Bear Res. and Manage. 9: pp. 85–96. (PDF).
- ↑ Snyder, John; Stonehouse, Bernard (2007). Prospects for Polar Tourism (em inglês). [S.l.]: CABI. ISBN 9781845932473
- ↑ «Kamchatka Brown Bears: Ecology». russia.wcs.org (em inglês). Consultado em 13 de novembro de 2017
- ↑ On The Status Of Some Arctic Mammals Robert Rausch. (PDF).
- ↑ BROWN BEAR (URSUS ARCTOS PISCATOR) REACTION TO HUMANS ON KAMCHATKA, I. A. Revenko, Kamchatka Ecology and Environmental Institute, pr. Rybakov, 19 a, Petropavlovsk-Kamchatskiy, 683024, Russia. (PDF) . Retrieved on 2011-09-26.
- ↑ «Kamchatka Brown Bear». www.kamchatkapeninsula.com. Consultado em 13 de novembro de 2017
- ↑ «The Times & The Sunday Times». Consultado em 13 de novembro de 2017