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Usuário:Dhyone

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Desejo que o mundo conheça aquele que tudo viu aquele que conheceu os mares, que sabe todas as coisas, que perscrutou junto todos os mistérios. Ayon,o sábio universal que conheceu todas as coisas viu as coisas secretas e relatou o oculto, ele nos transmitiu um saber anterior ao Dilúvio.

Este usuário é um vilão e quer conquistar o mundo! Mwahahahaha!


Hoje é 2 de novembro de 2024

(Hoje o céu esteve pouco nublado. Vento fraco, soprando moderado de noroeste. Pequena descida da temperatura máxima.)

Quando acordo tenho de me organizar. Demoro uns bons minutos até me situar no tempo e no espaço. É nessa altura que dou especial importância ao primeiro pensamento do dia. Hoje pensei em tudo que não gosto. E não gosto, decididamente, de muita coisa… Não gosto do dito por não dito, não gosto de intrigas, não gosto de mal-entendidos. Não gosto de histórias mal contadas, nem das pessoas que querem parecer aquilo que não são. Não gosto dos que acham que sabem tudo e dos que já formaram a ideia antes de ouvir os outros. Não gosto de quem ouve apenas a si próprio. Não gosto de discussões, nem gosto de ficar calado quando quero falar, nem que falem quando não me apetece ouvir, nem de frases mal feitas. Não gosto de gente egoísta que copia ou faz tudo à custa dos outros, nem de gente que não mede o peso que têm as palavras. Não gosto dos que vivem de aparências, nem de quem acha que o hábito é mais importante que o monge. Não gosto que se lembrem de mim só quando faço falta e muito menos que se lembrem de mim para tapar um buraco que ficou. Não gosto de novelas, nem de filmes lamechas, nem de música que me faz tremer os intestinos, nem gosto que me mostrem músicas. Não gosto de quem falta à palavra, nem de meias palavras, nem de dúvidas, nem confusões, indefinições e indecisões. Não gosto de ouvir: tem paciência, não sei, adeus e desculpa. Não gosto do que poderia ter acontecido e não aconteceu, do que aconteceu e não deveria ter acontecido… Não gosto de muita coisa…

{prevê-se para amanhã uma ligeira melhoria das condições climáticas}

A Saga do Mago

Se são muitos os homens

São muitos os deuses.

E, perdido entre as sombras dos astros,

Encapuzado, tresnoitado, pálido,

Eu busco a cada noite, entre labirintos,

O caminho que me torne um mago,

O caminho que me torne sábio,

O caminho que me torne livre.

Com o vento em minhas vestes

E um archote desafiando as estrelas

Eu firo minhas mãos escalando montanhas,

Curvo meus ombros penetrando cavernas,

Caio de fadiga palmilhando estradas.

São muitos os caminhos e uma só chegada,

E mil talismãs para abrir cada porta,

E mil profecias em torno de um só nome.

E quantas lendas haverá um dia

Contadas em redor do fogo?

E quantas falarão de mim?

São muitas as sagas

E muitos os heróis,

E eu sou apenas um dos que procuram.

Um andarilho, solitário entre aldeias,

Viajante sem estrada,

Nômade sem pouso.

Pois são muitos os mestres

E muitos os discípulos,

E eu sou apenas um homem.

Um homem em busca de um mistério

Que se deixe revelar.